terça-feira, 20 de maio de 2014

O POÇO DO DINHEIRO- UM MISTÉRIO AO LONGO DO TEMPO

Que existe alguma coisa lá embaixo não há dúvidas- todavia há mais de 200 anos que ninguém consegue solucionar o problema de como efetivamente alcançá-la.
Consta dos anais que a longa lista de pesquisadores ou simplesmente caçadores de tesouro começou, há mais de 200 anos, quando um rapaz de 16 anos de idade, Daniel McInnes, natural de Chester, Nova Escócia, foi de canoa até Oak Island totalmente desabitada, para caçar. Em uma pequena elevação, numa das extremidades da ilha, ele verificou uma curiosa depressão de aproximadamente três metros de diâmetro. Quatro metros acima, no toco de uma velha arvore derrubada, encontrava-se pendurado, o que logo supôs ser, um antigo suporte de cordoalha de navio. Com emoção incontrolada, pois no porto vizinho de La Have, um antigo abrigo de piratas que roubavam os navios da Nova Inglaterra, o nosso herói ouvira fantásticas histórias de tesouros enterrados.
Presumindo que precisaria de ajuda e ferramentas apropriadas, e como o dia já avançava, voltou para casa; no dia seguinte, já com a conivência de dois dos seus melhores amigos, Tony Vaughan e Jack Smith, navegou novamente até Oak Island, e sistematicamente começaram a fazer escavações.
A três metros de profundidade encontraram uma plataforma de velhos troncos de carvalho; a seis metros, outra; a nove, uma terceira.
Nas paredes do poço, de argila petrificada, eram ainda visíveis marcas de picaretas.
Com o correr dos dias, perceberam que a tarefa seria árdua, com um grau de dificuldade que ia além dos seus conhecimentos; imediatamente procuraram ajuda de pessoas com maior grau de experiência.
Outra surpresa! Logicamente, sabiam que existiam lendas que já estavam enraizadas no folclore dos seus conterrâneos, porém, não em tamanha intensidade. Ninguém ousava uma aproximação de Oak Island, pois dizia-se com todas as letras que a ilha era assombrada pelos fantasmas de dois pescadores que lá desapareceram, por volta de 1720, quando estavam investigando a procedência de luzes não convencionais que surgiam no local.
Diante dessas dificuldades, McInnes e os seus amigos, resolveram, como se diz "Dar um tempo"; desistiram...provisoriamente.
Posteriormente, MacInnes e Smith instalaram-se na ilha. Com o passar do tempo, por volta de 1804, sabedor da história que evidentemente já se alastrará, Simeon Lynds, da Nova Escócia, um homem muito rico, junta-se a eles e fundam o que denominaram de "Companhia do Tesouro".
Com as escavações mais intensas, constataram que a cada 3 metros de profundidade, existiam toros de carvalho, como podemos apreciar na figura acima; essa primeira etapa, se é que podemos classificar assim, estendia-se poço abaixo, numa distancia de aproximadamente 27 metros.
Camadas de fibra de coqueiros, carvão de lenha e estuque utilizado em navios, mesclavam-se com os resíduos de terra que saiam do poço, além de uma descoberta sensacional, uma laje com símbolos curiosos, artisticamente ilustrada pelo Almanaque "Pridie Kalendas", a seguir:
Infelizmente, consta que essa pedra está desaparecida; na época, um criptólogo interpretou os dizeres como:
"Três metros abaixo estão enterrados dois milhões de libras"
As escavações continuaram de forma intensiva; a 28 metros de profundidade, os escavadores enfiaram uma alavanca metro e meio mais fundo e bateram numa massa sólida.
Vibrando, Lynds teve a certeza de que era uma arca de tesouro; todavia, já na manhã seguinte a decepção.
Naquela profundidade do poço,encontraram aproximadamente 18 metros de água . Dias,
semanas de baldeação foram totalmente inócuas, pois o nível da água teimosamente
permanecia constante. A equipe, juntamente com Lynds, concluíram que tal
fato originava-se de alguma fonte subterrânea de água doce.
Tempo depois, mineiros contratados escavaram 34 metros, a uma certa distancia do "Poço do Dinheiro", sendo que de lá deram início as escavações de um túnel em direção a verticalização do poço.
Pasmem os senhores ! Quando estavam praticamente a 60 centímetros de distância do alvo, toneladas de água o invadiram, provocando, não fosse a presteza dos mineiros, uma tragédia; enquanto os trabalhadores escapavam às pressas para não morrerem afogados, o túnel e o segundo poço foram totalmente inundados.
Esse aparente fracasso foi muito duro para os nossos empreendedores; desanimado e praticamente falido, Lynds desistiu, posteriormente McInnes veio a falecer.
Do quarteto original, Vaughan e Smith ainda mantinham grandes esperanças no empreendimento; corroborando com essa afirmativa, por volta de 1849, em outra tentativa, agora com uma corporação de Truro, Nova Escócia.
Os resultados iniciais foram considerados alvissareiros!
Partindo-se do ponto onde em 1804, a alavanca batera em uma massa sólida, aproximadamente a 30 metros de profundidade, uma potente broca de meia-cana, coletora de amostras, acionada por um cavalo, transpôs uma plataforma de abeto. Depois de ultrapassar um espaço vazio, perfurou 10 centímetros de carvalho, 55 centímetros de chapas de metal, 20 de carvalho, novamente 55 de metal macio, mais 10 de carvalho e mais 15 de abeto, e depois, finalmente, transpassou um fundo de argila. Além desses materiais, a broca coletou o que aparentava ser: três elos de uma corrente de ouro.
Aos técnicos responsáveis pelas perfurações, essas amostras e outros indícios, deixavam um saldo muito promissor de que realmente estavam alcançando os objetivos traçados; um subterrâneo armazenando duas arcas, uma sobre a outra, repletas de moedas de ouro, jóias, enfim, um verdadeiro tesouro.
Agora, já em 1850, mais um poço com 34 metros foi perfurado; também inundado. Só que desta vez, um ajudante caiu nele, felizmente voltando à superfície, com a voz embargada, sussurrando:
"Água Salgada!"
Chegou-se a conclusão então de que a água dos poços subia e descia conforme a maré.
Essa descoberta levou os trabalhadores vasculharem os arredores, especificamente a areia da praia, almejando encontrarem alguma canalização oculta que viesse do mar.
Surpresos, encontraram sob a areia toneladas de fibra de coqueiro e zostera (planta marinha), num fundo de pedra que se estendia por 45 metros de largura, ou seja, a distância exata entre as marcas da enchente e da vazante da maré.
As surpresas não pararam por aí.
Fruto de novas escavações, localizaram cinco comportas com paredes de pedra, num plano inclinado que descia do mar e convergia para uma linha na direção do Poço do Dinheiro.
Em outras palavras, a praia servia como uma gigantesca esponja, absorvendo a água da marés e filtrando-a para um aqueduto, que a despejava diretamente para baixo, numa descida de 20 metros, conforme provaram explorações posteriores, e depois seguia uma linha oblíqua até um determinado ponto nas profundezas do Poço do Dinheiro- tudo cheio de pedras soltas para evitar a erosão.
Evidentemente, esse fabuloso dispositivo não era obstáculo natural; mas sim obra de um verdadeiro gênio da engenharia, com especial direcionamento para hidráulica.
Quando os escavadores se aproximaram do que seria o esconderijo, a 30 metros de profundidade, diminuíram por descuido a pressão da terra que vedava a boca do aqueduto.
Não desanimando, os técnicos de Truro construíram uma espécie de ensecadeira para conter o mar; não adiantou, o mar implacável, imediatamente a destruiu.
Posteriormente, cavaram 35 metros e abriram um túnel por baixo do Poço do Dinheiro. Infelizmente porém, durante o jantar do pessoal responsável, o fundo do poço desabou no túnel e depois mais adiante ainda- num espaço misteriosamente vazio.
Com a contabilização da perda em aproximadamente 40.000 dólares, a empresa de Truro abandonou o projeto; todavia, apesar desse aparente fracasso, as resultantes um enorme interesse por Oak Island.
Seguiu-se uma série de expedições, todas com muito custo envolvido, infelizmente com resultados pífios; uma delas foi mais atingida, pois logo após uma explosão de uma bomba a vapor gigantesca, um homem morreu.
Passados quase 100 anos após as primeira escavações, em 1893, foi organizada mais uma empresa, agora por Frederick Blair, um negociante da Nova Escócia, que bancou quase 60 anos tentando solucionar o enigma.
Na prática, Blair conseguiu novos e bons resultados os quais passamos a enumerar:
Em um dos lados do poço,foi o primeiro a localizar o escoadouro do túnel de inundação, a 33 metros de profundidade; para bloqueá-lo na fonte, autorizou a explosão de uma carga de dinamite em um alvo profundo, perto da praia, na chamada Enseada de Smith. Após inundar com água o poço, bem acima do nível do mar, os técnicos despejaram no seu interior, uma tinta vermelha; para satisfação de todos, nem uma gota dessa tinta se filtrou de volta a Enseada de Smith, atestando dessa forma que a dinamite tinha dado bons resultados.
Entretanto, numa distancia aproximada de 90 metros do poço, na praia do lado oposto da ilha, surgiram manchas vermelhas em três locais, indicando que havia pelo menos mais um túnel de inundação a enfrentar.
Infelizmente, parece que até hoje ninguém ainda o encontrou.
Não se dando em hipótese alguma por vencido, Blair e seus sócios autorizaram perfurações mais profundas no poço. Numa profundidade de aproximadamente 46 metros, a mais profunda até aquela data, a broca utilizada transpassou 18 centímetros de cimento, 12 de carvalho, 81 de chapas de metal, posteriormente mais carvalho e mais cimento. Todavia, quando a perfuração atingiu a marca de 50 metros, foi barrada por uma chapa de ferro aparentemente intransponível.
No parecer dos técnicos, com endosso de Blair, tal fato indicava a existência de uma arca encaixada em concreto primitivo, de maior dimensão e enterrada mais profundamente do que as perfuradas em 1850. Nessa oportunidade, junto com partículas de ouro, a broca transportou para cima um minúsculo fragmento de pergaminho no qual se liam as letras VI - conforme exames efetuados em Boston, escritas com pena de ave e tinta da Índia.
Muito otimista, Blair declarou:
"Isso é mais convincente do que seriam alguns dobrões: ou um tesouro de imenso valor, ou documentos históricos inestimáveis estão enterrados no fundo deste poço"
Mas a sociedade não chegou a descobri-lo; depois de literalmente enterrar mais de 100.000 dólares, melancolicamente dissolveu-se; só Blair não desanimou e procurou dar continuidade aos trabalhos. Em primeiro lugar, pleiteou e obteve por 40 anos, direitos amplos sôbre qualquer tesouro que porventura fosse achado na ilha; posteriormente, resolveu arrendá-lo em contrapartida de uma parcela das descobertas que porventura viessem a ser encontradas.
O primeiro da lista como arrendador foi o engenheiro Harry Bowdoin, de Nova York, com o apoio de muitos figurões; Bowdoin, em 1909, efetuou concomitantemente escavações e perfurações, sem resultado algum.
Dando seqüência, corporações de Estado de Nova Jersey, Nova York, Rochester, Wisconsin. Todas com fracassos acachapantes.
Em 1931, William Chappell, de Sydney, Nova Escócia, empreiteiro rico, também enterrou perto de 30.000 dólares sem resultado algum; seu sucessor, já em 1936, foi Gilbert Hedden, um outro milionário de Nova Jersey, que gastou mais de 100.000 dólares no empreendimento.
Hedden fez a instalações de cabos submarinos para mandar eletricidade entre o continente e a ilha, com a intenção de acionar bombas de alta rotação; contratou uma empresa de mineração da Pensilvânia para obstruir o poço de 50 metros.
Depois de várias tentativas sem resultados palpáveis, Hedden concluiu de que a série de escavações, seguidas de inundações, poderiam ter desviado a posição original do possível tesouro até 30 metros em direção incerta.
Nesse ínterim,em 1951, falece Frederick Blair que ainda detinha os direitos de exploração do poço; o filho de William Chappell, de nome Mel, que já trabalhará na expedição do pai em 1931, adquire o privilégio.
De sopetão, Mel Chappell aplica perto de 25.000 dólares numa escavação, redundando em um verdadeiro desastre, que se transformou em um pequeno lago.
Em seguida, Mel repassa parte dos seus direitos a sucessivos aventureiros, verdadeiros caçadores de tesouro, dos quais consta ser o último Bob Restall,de Hamilton, Ontário, um metalúrgico de 50 anos.
Em 1959, Restall abandonou o seu emprego e mudou-se para Oak Island com a esposa, Mildred, e os filhos, Bobby e Rickey, na época com 23 e 15 anos respectivamente, para morar em uma casa de madeira de uma peça anexa ao Poço do Dinheiro, que ficou uma cratera escavada, cheia de lodo e madeira apodrecida.
Restall desobstruiu um poço de 46 metros que desabara anteriormente. Adicionou 8 buracos com oito metros de profundidade, tentando interceptar os túneis de inundação, que em todas tentativas anteriores, redundaram sempre em estrondosos fracassos. Numa tentativa desesperada de levar a diante o projeto, Restall acabou vendendo a amigos e estranhos interessados, praticamente a metade que lhe cabe dos direitos adquiridos na descoberta de qualquer tesouro. Por volta de 1965, pelos cálculos que fez, Restall afirma que exauriu com a sua economia, perdeu praticamente cinco anos de trabalho árduo, calculando em aproximadamente 100.000 dólares de investimento.
Por mais irônico que possa parecer, da boca do próprio Restall, até aquela data só tinha ganho uma pedra cor de azeitona, na qual estava gravada a data de "1704" que encontrou num dos buracos escavados.
Para que os nossos prezados visitantes do Almanaque "Pridie Kalendas" tenham um posicionamento mais preciso, esta nossa adaptação foi baseada na reportagem de:
MacDonald, David, "Oak Island's Mysterious `Money Pit'", Reader's Digest, Jan. 1965, na edição original americana e,
Condensado de The Rotarian- David macDonald- Um Mistério que Desafia o Tempo, março de 1965, Seleções do Reader's Digest
Nesse ínterim, no próprio ano de 1965, uma verdadeira tragédia: 4 homens morreram num dos poços por excesso de ingestão de gases.(O'Connor 1988, 143-145).
Consta que a última investida feita, na busca frenética ao tesouro, foi em 1966, por uma sociedade entre um construtor da Florida chamado Dan Blankenship e um homem de negócio de Montreal, de nome David Tobias; os trabalhos foram iniciados de uma forma bem intensiva.
Em 1968, talvez por problemas financeiros, com a captação de mais recursos advindos de novos investidores, criam a Triton Alliance; infelizmente, problemas mecânicos, disputas de terras, a derrocada do Mercado de Ações de 1987, e outros problemas, incluindo a falência de dois dos sócios, foi abruptamente interrompido um projeto estimado em 10 milhões de dólares.
CONCLUSÃO
Utilizando pás e picaretas, "varinhas mágicas", explosivos, escavadeiras, bombas, e outros equipamentos pesados, pessoas físicas e jurídicas, ao invés de desenterrar algo do chamado "Poço do Dinheiro", ali já enterraram milhares de dólares, tirando praticamente nada do local- apenas elos de corrente de ouro, farrapo de antigo pergaminho e uma pedra cor de azeitona com a inscrição de uma data (1704).
Apesar de inúmeras tentativas, ninguém chegou ainda no fundo: cada vez que pareciam aproximar-se do alvo, torrentes de água inundavam o poço, afogando esperanças dos intrépidos empreendedores; o que parece evidente aos estudiosos e técnicos é que o "Poço do Dinheiro" é protegido por um engenhoso sistema de túneis feitos para inundá-lo, usando o mar como guardião.
Segundo opiniões abalizadas, como a de técnicos em mineração, esse espetacular sistema só poderia ter sido construído por um mago da engenharia, com muito auxílio....e muita coisa para esconder; aliás, como disse o engenheiro de petróleo George Greene, em 1955, após efetuar perfurações em Oak Island para uma empresa de exploradores de petróleo do Texas:
"Alguém se deu a muito trabalho para enterrar alguma coisa aqui. E se não foi o maior especialista de todos os tempos em pregar peças aos outros, a coisa devia valer o esforço"
Em contrapartida, com tantas histórias e relatos, natural que uma avalanche de teorias, livros, páginas na Internet, interpretadores de sonhos, cartas de "tarot", visionários e mesmo eminentes vigaristas saíram a campo para, a seu modo, tentarem obter alguma vantagem.
Na verdade, desde 1795, piratas haviam rondado o litoral atlântico da América do Norte e deixado no seu rastro espetaculares lendas de tesouros enterrados.
No campo fértil das lendas, as mais espetaculares que se têm conhecimento para a explicação do que poderia estar escondido no poço, são as seguintes:
Esconderijo da pilhagem do Capitão Kidd, o qual foi enforcado pelo crime de pirataria em 1701; (*)
Produto do roubos de Barba-Negra e Henry Morgan, ambos bucaneiros famosos;
Tesouro dos Incas roubados pelos espanhóis;
Jóias da coroa francesa, que consta terem sido levadas por Luís XVI e Maria Antonieta quando tentaram fugir durante a Revolução Francesa;
Manuscritos faltantes de Shakespeare
Seja o que for que porventura possa estar enterrado no poço, poucos outros supostos tesouros tem sido procurados com tanta insistência
(*) Fonte: Tesouros do Mundo - Emparedados. Enterrados. Submersos. de Robert Charroux, com tradução de: Torrieri Guimarães, Hemus-Livraria Editora Ltda, páginas 308 e 309.
"Detido, extraditado, é levado para a Inglaterra, permanecendo na prisão por mais de dois anos. Em 8 de maio de 1701, o tribunal de Old Bayley condena-o à morte, assim como a nove membros de sua tripulação.
Kidd sempre protestou sua inocência, e diz-se que, logo que conheceu a sentença que o arrasava, fez a seguinte proposta aos juízes:
- Sei onde se encontra um tesouro prodigioso; poupem-me a vida e direi onde se encontra ele.
Ele foi enforcado na Execução Dock, em 23 de maio de 1701; a corda partiu-se e o capelão Paul Lorrain pôde, crê-se, ouvir enfim a confissão de culpabilidade, isto é, a da pirataria, mas não do assassinato.
O infeliz, em seguida, foi de novo enforcado, mas com firmeza desta vez.
Resulta de todas estas aventuras que um dos mais modestos piratas dos oceanos, o que, com muita lógica, não deveria ter deixado senão um pequeno vestígio nos anais da pirataria, por inverossímil golpe de sorte, conheceu uma notoriedade e rigores injustificados.
Decorrente deste destino pós-fabricado, a história de seu tesouro cresceu no mesmo ritmo e entrou na lenda com uma profusão de detalhes absolutamente incríveis.
Uma multidão de planos e de relatos passou a circular às escondidas e logo o fabuloso tesouro de Kidd excitará as imaginações.
No fim do século XIX, imaginou-se tê-lo descoberto na ilha de Gardiner, Estado do Maine, Nos EUA.
O inventário teria sido feito e o montante elevar-se-ia a dez milhões-ouro. Este tesouro certamente jamais pertenceu a Kidd, que não teria tido a ousadia nem teria podido levar seus lucros, entregando-se a seus armadores.
Outras caixas, também imaginárias, foram assinaladas: uma ao sul da Nova Escócia, na ilha Oak (Ilha do Carvalho); outra em uma caverna de Coco Lomo, baía de Santa Helena, na fronteira da Nicarágua e da Costa Rica, lado do Pacífico, local em que estariam enterrados vários cofres de ouro."


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