![]() |
Quixadá sempre foi uma cidade alicerçada na fé, pois desde sua fundação, quando aqui chegou José de Barros Ferreira e sua família, vindos de Aracati, em costados de burros, já trazia uma imagem da Sagrada Família para ser colocada na capela que construiu posteriormente. Pe.Luis Braga Rocha assumiu a paróquia de Quixadá em 17 de janeiro de 1932 e permaneceu aqui toda sua vida. No meado de 1933 realizaram-se missões em Quixadá e os frades franciscanos solicitaram que os católicos erguessem um cruzeiro para ficar como marco das missões. Pe. Luis desejoso de satisfazer os missionários, resolveu construir uma cruz sobre a pedra, até então denominada "Pedra Grande da Lagoa", pois era uma elevação no centro da cidade, dando muito destaque ao símbolo da nossa fé. Seu Adolfo, mecanico, cego, de grande habilidade, confeccionou as peças para serem montadas no local onde deveriam ficar pois subir com a cruz montada era uma empreitada muito difícil. No dia 24 de junho de 1934, a população de Quixadá subiu à pedra em procissão, cantando o hino da sagrada família, para a inauguração do Cruzeiro. A missa foi celebrada por Pe. Luis Braga Rocha e terminou com uma grande chuva, todos molhados e o padre em baixo da mesa onde foi arrumado o altar. Por muito tempo, ao chegarmos em Quixadá, a primeira coisa que víamos era a grande cruz, a nos receber com um caloroso abraço. Com o passar dos anos e o abandono das autoridades competentes, vejam no que se transformou o nosso belo ponto turístico: a cruz, totalmente destruída, rachada e tombada para um lado, efeito da erosão e do vento tendo a lhe fazer companhia uma eNorme quantidade de antenas, montes de lixo e ferro velho. As pessoas não podem mais subir lá como faziam antigamente, por falta de segurança e a cruz, de tão bela e majestosa que foi no passado, estã sufocada, quase ao ponto de tombar, pelo descaso e abandono.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita, indique aos amigos.