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Este prédio foi construído em 1922 pelo pedreiro Raimundo Franklin, que faleceu em 27 de abril de 1931 de tuberculose, com 48 anos de idade. Este pedreiro também construiu o pedestal onde o escultor quixadaense Jacinto de Sousa fixou o monumento representativo do trabalhador, na figura de um ferreiro. Esta obra de arte foi construída graças a iniciativa da Aliança Artística e Proletária, nas comemorações do centenário da independência do Brasil. A casa que vemos na foto é um dos poucos prédios históricos ainda com todas as suas características existentes em Quixadá. Pertenceu ao Sr. Daniel de Moura, industrial cuja fábrica de beneficiamento de algodão era localizada onde posteriormente funcionou a indústria algodoeira pertencente a família Baquit. Ainda quando pertencia a Daniel de Moura, foi ali que cegou Aderaldo Ferreira de Araújo, o famoso Cego aderaldo, que era operário responsável por alimentar a caldeira geradora de energia. Depois de sentir muita sedeede, Aderaldo dirigiu-se a uma casa fronteiriça afim de beber água e no momento em que ingeriu o líquido, sentiu escurecer a vista e seus olhos passaram a sangrar e ele cegou para sempre.
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