quinta-feira, 25 de abril de 2013

CURIOSIDADES DA HISTÓRIA DE QUIXADÁ


CURIOSIDADES DA HISTÓRIA DE QUIXADÁ
João Eudes Costa

Foi em 1896 que nasceu a imprensa quixadaense, através do jornal “O MATUTO” pelo denodo de três comerciários: Líberato Nogueira, Luiz Carvalho e Zacarias Sousa.
Zacarias utilizando a casca da cajazeira e um canivete lavrou os tipos para a confecção de nosso primeiro jornal. Para imprimi-lo, fabricou um rústico prelo, também de madeira, mostrando que por maiores que sejam as dificuldades a decisão de vencer nos leva a vitórias que se tornam símbolos do valor e da tenacidade de um povo.

                    xxxxxxxxxxxxxx

A Comissão de Açudes (primitiva denominação do DNOCS), presidida por Dr. Revy, responsável pelas primeiras pilastras em que se alicerçou nosso desenvolvimento cultural, sentiu-se motivada pela iniciativa dos quixadaenses e fez circular o nosso segundo jornal com a denominação de “O AÇUDE”. Também no ano de 1896.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxx


A TRIBUNA foi o nosso o nosso terceiro jornal que circulou em 1912. Os estudantes: Elifaz Rozendo da Silveira e Antônio Paes de Castro eram responsáveis pela circulação de mais um jornal quixadaense. Antônio de Castro tornou-se um jornalista temido pelos detentores do poder, pela coragem e dependência nas críticas que fazia.


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Em 1913 circulou nosso quarto jornal, O LAVRADOR CEARENSE, sob a responsabilidade do agrônomo italiano Dr. Alfredo Bena diretor da Escola Popular de Agricultura de Quixadá. Encerrou suas atividades em 1917, com o nº 39.

xxxxxxxxxxxxxxxxx

Em 1914, circulou o nosso quinto jornal, O ATHENEU dos alunos do Atheneu Quixadaense, colégio dirigido por Adolfo de Carvalho, onde seu filho, Jáder de Carvalho escreveu o seu primeiro artigo, abrindo caminho para se tornar um brilhante jornalista e renomado escritor.
xxxxxxxxxxxxxxxx

O CENTENÁRIO foi o nosso sexto jornal. Circulou em 1922, com um único número, no dia comemorativo do centenário da Independência do Brasil. Sob o monumento erguido na atual Praça José Marques, pelo consagrado artista quixadaense, Jacinto de Sousa, está uma urna de metal, que, entre outros documentos históricos, encontra-se um exemplar deste jornal.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Em 06.08.1924 surgiu o SITIÁ, tendo como diretor o Dr. Eusébio Nery Alves de Sousa e como gerente Francisco Campos Pilomar. O Nº 15l de 31.07.1927 marcou a última edição do sétimo jornalquixadaense.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

O CRI-CRI surgiu em 13.05.1923. Nosso oitavo jornal fundado e elaborado pelos alunos do Grupo Escolar de Quixadá (com a denominação atual de José Jucá), naquela época, o nosso tradicional e conceituado estabelecimento de ensino era dirigido pela professora Maria Stela de Sousa Montenegro.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
QUIXADÁ JORNAL  o nosso nono jornal fundado em 05.11.1939, dirigido por João Batista da Páscoa, pai de José Linhares da Páscoa, um de nossos Prefeitos, com excelente administração.
Xxxxxxxxxxxxxxxx

LABOR, O décimo jornal quixadaense iniciou sua circulação em 21.01.1940. Seu diretor foi o professor Francisco Assis Bezerra e gerente o tipógrafo João F. Câmara.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

MONÓLITO, o nosso décimo primeiro jornal. Tinha como diretor Luciano Barreira, jornalista quixadaense de escol, que militou, com destaque, na imprensa de Brasília, onde dirigiu o jornal editado pela Casa do Ceará, na bela capital do Brasil.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

GAZETA DE QUIXADÁ  o nosso décimo segundo jornal, com o seu primeiro número circulando em 19.11.1955.
 Teve como fundador e diretor José Linhares da Páscoa, que, com competência, responsabilidade e probidade, foi um dos prefeitos de Quixadá que mereceu ser conduzido, pelo julgamento do povo, à galeria de honra dos melhores prefeitos da terra dos monólitos.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita, indique aos amigos.