O doente chegou à clínica visivelmente nervoso. Tinha na mão uma credencial para lhe fazerem um exame, a que davam o nome de TAC, e ele, que nunca tinha feito nenhum, não sabia nada sobre semelhante coisa. Mas estava disposto a fazer uma série de perguntas antes de deixar que lhe fizessem fosse o que fosse.
Para já! - Pensou ele - Tenho que saber o que é um TAC e como é que é feito. Sim, porque se for para me enfiarem coisas pelo .. acima ou pela boca abaixo, podem tirar o cavalinho da chuva que por cima não entra mais do que boa comida e cerveja fresca e por baixo, só sai, nunca entrou nem vai entrar nada.
Além do mais. - Continuou ele pensando enquanto esperava que o chamassem - Estas coisas de nos meterem tubos, ou lá o que é, pelos mais variados buracos, segundo sei, pode muito bem criar vício. E comigo, não! Caro João.
- Senhor João Ameixa! - Berrou a assistente da clínica.
- É agora! - Pensou ele, ao mesmo tempo que se dirigiu ao guiché de atendimento. E, antes que a funcionária tivesse tempo de dizer alguma coisa, adiantou de imediato:
- Olhe, minha senhora. Eu nunca fiz esta coisa de TAC e antes de fazer seja o que for que isso é, quero que o médico me explique o que me vai fazer, porque não estou disposto a deixar que me façam tudo o que lhes apetecer.
- Tenha calma, senhor! O TAC é um exame simples que não provoca dor nem lhe vai causar nenhum incômodo.
- Pois. Acredito. Mas antes quero saber exatamente como é.
Vendo que o doente poderia causar problemas a empregada chamou um técnico explicou-lhe qual era o problema e, uma vez que o profissional se disponibilizou para explicar tudo ao doente, mandou este entrar para uma sala à parte onde, frente a frente se deu inicio ao seguinte diálogo:
O Técnico - Amigo. O exame que vai fazer é muito simples. Primeiro, vai-lhe ser pedido que beba uns cinco copos de um liquido que é pouco mais que água, a seguir, senhor vai-se despir, deitar-se numa maca de baixo de um aparelho que lhe vai parecer meia roda e depois, uma assistente vai-lhe colocar uma agulha no braço, espetada numa veia, por onde vai entrar o liquido de contraste. Uma vez que este esteja a correr a máquina passeia sobre si umas três ou quatro vezes, enquanto lhe é pedido que encha o peito de ar e sustenha a respiração por uns segundos. E pronto. O exame fica feito. Como vê não é nada do outro mundo.
O Doente - Um momentâneo, que há aí uma série de coisas por esclarecer.
O Técnico (enchendo-se de paciência) - Então diga lá.
O Doente - Para já a questão dos cinco copos do liquido que parece água. Não pode ser outra coisa? Umas minis não faziam o mesmo efeito? É tudo líquido e eu, bebida tipo água, não me cai lá muito bem.
O Técnico - Nem pensar! Tem que ser mesmo o liquido. Olhe que não vai saber-lhe a nada.
O Doente - Isto começa mesmo mal. Mas adiante. A seguir tenho que me despir e deitar-me? Para quê? Não posso tirar só o casaco e ficar de pé? Ao que eu saiba o problema que possa ter é no ventre. Todo nu??? Para quê?
O Técnico - Oh, amigo. Como é que o amigo queria fazer um exame destes de pé e só sem o casaco? Isso é impossível.
O Doente - Estou traumatizado. Tenho mesmo que me despir e deitar? E não me vão meter nada pelo .. acima?
O Técnico - O quê!!!! Não senhor!!! Isto não é uma endoscopia é um TAC!!!!
O Doente - Pronto. Não se zangue. É um taco, mas sabe que ao ouvir falar de taco a gente fica desconfiado.
O Técnico - Minha nossa senhora! TAC!!!! Não taco. TAC significa Tomografia Assistida por Computador ou Tomografia Computorizada.
O Doente - Vão me ligar ao computador? Nem pensar!!!!!
O Técnico - Essa agora! E porquê?
O Doente - Não queriam mais nada? Apanhavam-me nu, deitado, como uma seringa no braço, a enfiar-me uma droga qualquer, e toca de me ligarem ao computador para depois eu ir parar à internet sabe-se lá a fazer o quê. Desisto! Não quero fazer exame nenhum.
O Técnico - Oh amigo, tenha calma. Não é nada disso. A ligação ao computador é apenas para captar e registar a imagem dos seus órgãos, para depois o médico ver que doença é que possa haver aí. E a seringa, é para introduzir na veia um líquido de contraste, que apresentará uma certa cor para o aparelho captar mais facilmente qualquer situação anómala.
O Doente - Liquido de contraste? De que cor é esse liquido?
O Técnico - Na imagem de computador terá uma cor mais ou menos esverdeada.
O Doente - Verde?!!!! Da cor dos lagartos do Sporting? Era o que me faltava! Eu, um benfiquista dos quatro costados e da mais pura gema, minado por um líquido de lagartixa. E outra coisa, que é isso dos meus órgãos? Para já só tenho um que está muito bom de saúde e dá muito bem para as encomendas. Além disso, não sou nenhum hemapapita.
O Técnico - (rindo) - Hermafrodita, que o senhor dizer.
O Doente - Seja lá isso. Está decidido. Não faço exame nenhum.
O Técnico - Tenha calma. Antes de decidir, porque é que o amigo não faz uma coisa, está a sair agora um doente de fazer um exame igual ao seu, que até já fez várias vezes, porque é que não lhe pergunta como correu e o que lhe fizeram e depois resolve?
O Doente - O quê? Por acaso refere-se aquele gajo de cabelo comprido, calças abaixo do cu, camisa às florinhas, que entrou antes de mim?
O Técnico - Exactamente.
O Doente - Está doido? Então eu ia perguntar uma coisa dessas a um gajo que tem todo o aspecto de maricas? Nem pensar! Agora é que eu não vou mesmo! Vocês querem é apanhar um gajo macho como eu, mete-lo numa máquina maluca, liga-lo ao computador e depois, é garantido que um tipo sai de lá meio paneleirote. O gajo já fez isso várias vezes? Pois claro! Uma vez apanhado o vício, não quer outra vida. Comigo não, João!!!!
O Técnico - Oh amigo, não diga uma coisa dessas!
O Doente - Digo, digo. A mim é que vocês não me apanham lá. E fique sabendo que vou daqui e vou pedir satisfações ao meu médico. Então um gajo vai lá queixar-se de uma dor no ventre e o gajo manda-nos para uma clínica que é uma autentica fábrica de gays? Vai ter de me explicar isso muito bem. Para mim até nem é grande surpresa, eu sempre achei que o gajo tinha ares de mariquinhas. Mas a mim, não João!!!! A mim não....
E o doente abandonou a clínica a alta velocidade e quase com um ataque de apoplexia.
Para já! - Pensou ele - Tenho que saber o que é um TAC e como é que é feito. Sim, porque se for para me enfiarem coisas pelo .. acima ou pela boca abaixo, podem tirar o cavalinho da chuva que por cima não entra mais do que boa comida e cerveja fresca e por baixo, só sai, nunca entrou nem vai entrar nada.
Além do mais. - Continuou ele pensando enquanto esperava que o chamassem - Estas coisas de nos meterem tubos, ou lá o que é, pelos mais variados buracos, segundo sei, pode muito bem criar vício. E comigo, não! Caro João.
- Senhor João Ameixa! - Berrou a assistente da clínica.
- É agora! - Pensou ele, ao mesmo tempo que se dirigiu ao guiché de atendimento. E, antes que a funcionária tivesse tempo de dizer alguma coisa, adiantou de imediato:
- Olhe, minha senhora. Eu nunca fiz esta coisa de TAC e antes de fazer seja o que for que isso é, quero que o médico me explique o que me vai fazer, porque não estou disposto a deixar que me façam tudo o que lhes apetecer.
- Tenha calma, senhor! O TAC é um exame simples que não provoca dor nem lhe vai causar nenhum incômodo.
- Pois. Acredito. Mas antes quero saber exatamente como é.
Vendo que o doente poderia causar problemas a empregada chamou um técnico explicou-lhe qual era o problema e, uma vez que o profissional se disponibilizou para explicar tudo ao doente, mandou este entrar para uma sala à parte onde, frente a frente se deu inicio ao seguinte diálogo:
O Técnico - Amigo. O exame que vai fazer é muito simples. Primeiro, vai-lhe ser pedido que beba uns cinco copos de um liquido que é pouco mais que água, a seguir, senhor vai-se despir, deitar-se numa maca de baixo de um aparelho que lhe vai parecer meia roda e depois, uma assistente vai-lhe colocar uma agulha no braço, espetada numa veia, por onde vai entrar o liquido de contraste. Uma vez que este esteja a correr a máquina passeia sobre si umas três ou quatro vezes, enquanto lhe é pedido que encha o peito de ar e sustenha a respiração por uns segundos. E pronto. O exame fica feito. Como vê não é nada do outro mundo.
O Doente - Um momentâneo, que há aí uma série de coisas por esclarecer.
O Técnico (enchendo-se de paciência) - Então diga lá.
O Doente - Para já a questão dos cinco copos do liquido que parece água. Não pode ser outra coisa? Umas minis não faziam o mesmo efeito? É tudo líquido e eu, bebida tipo água, não me cai lá muito bem.
O Técnico - Nem pensar! Tem que ser mesmo o liquido. Olhe que não vai saber-lhe a nada.
O Doente - Isto começa mesmo mal. Mas adiante. A seguir tenho que me despir e deitar-me? Para quê? Não posso tirar só o casaco e ficar de pé? Ao que eu saiba o problema que possa ter é no ventre. Todo nu??? Para quê?
O Técnico - Oh, amigo. Como é que o amigo queria fazer um exame destes de pé e só sem o casaco? Isso é impossível.
O Doente - Estou traumatizado. Tenho mesmo que me despir e deitar? E não me vão meter nada pelo .. acima?
O Técnico - O quê!!!! Não senhor!!! Isto não é uma endoscopia é um TAC!!!!
O Doente - Pronto. Não se zangue. É um taco, mas sabe que ao ouvir falar de taco a gente fica desconfiado.
O Técnico - Minha nossa senhora! TAC!!!! Não taco. TAC significa Tomografia Assistida por Computador ou Tomografia Computorizada.
O Doente - Vão me ligar ao computador? Nem pensar!!!!!
O Técnico - Essa agora! E porquê?
O Doente - Não queriam mais nada? Apanhavam-me nu, deitado, como uma seringa no braço, a enfiar-me uma droga qualquer, e toca de me ligarem ao computador para depois eu ir parar à internet sabe-se lá a fazer o quê. Desisto! Não quero fazer exame nenhum.
O Técnico - Oh amigo, tenha calma. Não é nada disso. A ligação ao computador é apenas para captar e registar a imagem dos seus órgãos, para depois o médico ver que doença é que possa haver aí. E a seringa, é para introduzir na veia um líquido de contraste, que apresentará uma certa cor para o aparelho captar mais facilmente qualquer situação anómala.
O Doente - Liquido de contraste? De que cor é esse liquido?
O Técnico - Na imagem de computador terá uma cor mais ou menos esverdeada.
O Doente - Verde?!!!! Da cor dos lagartos do Sporting? Era o que me faltava! Eu, um benfiquista dos quatro costados e da mais pura gema, minado por um líquido de lagartixa. E outra coisa, que é isso dos meus órgãos? Para já só tenho um que está muito bom de saúde e dá muito bem para as encomendas. Além disso, não sou nenhum hemapapita.
O Técnico - (rindo) - Hermafrodita, que o senhor dizer.
O Doente - Seja lá isso. Está decidido. Não faço exame nenhum.
O Técnico - Tenha calma. Antes de decidir, porque é que o amigo não faz uma coisa, está a sair agora um doente de fazer um exame igual ao seu, que até já fez várias vezes, porque é que não lhe pergunta como correu e o que lhe fizeram e depois resolve?
O Doente - O quê? Por acaso refere-se aquele gajo de cabelo comprido, calças abaixo do cu, camisa às florinhas, que entrou antes de mim?
O Técnico - Exactamente.
O Doente - Está doido? Então eu ia perguntar uma coisa dessas a um gajo que tem todo o aspecto de maricas? Nem pensar! Agora é que eu não vou mesmo! Vocês querem é apanhar um gajo macho como eu, mete-lo numa máquina maluca, liga-lo ao computador e depois, é garantido que um tipo sai de lá meio paneleirote. O gajo já fez isso várias vezes? Pois claro! Uma vez apanhado o vício, não quer outra vida. Comigo não, João!!!!
O Técnico - Oh amigo, não diga uma coisa dessas!
O Doente - Digo, digo. A mim é que vocês não me apanham lá. E fique sabendo que vou daqui e vou pedir satisfações ao meu médico. Então um gajo vai lá queixar-se de uma dor no ventre e o gajo manda-nos para uma clínica que é uma autentica fábrica de gays? Vai ter de me explicar isso muito bem. Para mim até nem é grande surpresa, eu sempre achei que o gajo tinha ares de mariquinhas. Mas a mim, não João!!!! A mim não....
E o doente abandonou a clínica a alta velocidade e quase com um ataque de apoplexia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita, indique aos amigos.