Os armazéns da Companhia Nacional de
Abastecimento no Ceará começaram a receber esta
semana 19 mil toneladas de milho que veio de Mato Grosso.
O estado tem hoje 18 pontos de distribuição, o
maior deles em Maracanaú, perto
de Fortaleza,
responsável por 34 municípios.
Para os agricultores familiares, o milho é
vendido a R$ 18 a saca. Os médios criadores pagam R$ 21.
Em muitas propriedades, o alimento é a única
alternativa para manter o rebanho no período de estiagem, mas nem sempre tem
milho para todos.
Daniel Miranda conta que já fez várias viagens
perdidas à Conab em busca do produto, que deveria ser fornecido de 30 em 30
dias, mas que chegou a atrasar por mais de dois meses.
A Conab atribui os atrasos à dificuldade de
trazer o milho do Centro Oeste até o Ceará. O governo paga pela saca pouco mais
de R$ 40, só o frete representa 60% do custo final e muitas vezes faltam
interessados em prestar o serviço. Agora, o produto é licitado com o transporte
incluso, o que tem diminuído a espera dos criadores.
A Conab realiza nesta sexta (29) mais um leilão
de compra de milho para o Nordeste. Cerca de 10 mil toneladas serão adquiridas
de estados do Centro-Oeste.
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