Ressonâncias magnéticas mostram que, após o sono, o centro emocional do cérebro fica menos ativo, enquanto áreas que governam a racionalidade assumem o controle, ajudando-nos a superar experiências dolorosas dos dias anteriores.
Apesar de não existir um consenso científico de porque passamos um terço de nossas vidas dormindo, o estudo adiciona às crescentes evidências da importância do estado onírico (do sonho), que toma cerca de 20% do tempo total do sono.
O experimento foi realizado duas vezes, com uma diferença de 12 horas, e enquanto metade dos participantes viam as imagens de manhã e depois à noite, a outra parte começava a noite, dormia, e assistia quando acordava.
Os resultados revelam que aqueles que dormiram entre os períodos tiveram muito menos reação emocional quando viram as imagens pela segunda vez.
As imagens cerebrais identificaram uma baixa na atividade da amígdala, parte do cérebro que controla as emoções, e um aumento no córtex pré-frontal, que governa as repostas racionais, durante a segunda sessão.
Os pesquisadores dizem que o estudo pode explicar porque os remédios para pressão sanguínea, que diminuem os sinais de estresse no cérebro durante o sono, provaram ser efetivos em desordens pós-traumáticas, e talvez levem a novos tratamentos para problemas de sono e doenças mentais.
Fonte: Telegraph
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