Mais uma vez o clima ficou tenso na Câmara Municipal. O grupo dos parlamentares oposicionistas estava requerendo a criação da CPI para apurar acusações de desmandos na Saúde, durante a atual gestão. A bancada da situação reagiu e desafiou os demais vereadores a aceitarem a inclusão das gestões de 2001 até a atual. Antes, não haviam sido aprovadas por serem minoria. Agora, pretendem investigar supostas irregularidades na compra de gaiolas para piscicultura, a venda do Hotel Municipal e até o incêndio na Secretaria de Saúde.
Enquanto os vereadores de Quixadá aprovavam por unanimidade a criação da “CPI da Verdade”, como foi definida pelos próprios membros do Legislativo Municipal, a 23ª Vara da Justiça Federal, em Quixadá, divulgava a indisponibilidade de valores financeiros de Ilário Marques, Rômulo Carneiro e dos ex-secretários de Agricultura do Município, Ereni Lima Tavares, conhecido como “Capitão” e Paulo Pinto Bezerra Júnior. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal. A decisão da Justiça Federal foi tomada do início do mês, no dia 4, mas só foi divulgada ontem, 12.
O Diário Sertão Central procurou manter contato com Ilário Marques e Rômulo Carneiro, através de ligações telefônicas e do Facebook. Até a publicação desta edição não havia sido possível, mas à época da denúncia divulgada na mídia Ilário Marques havia justificado não ser de responsabilidade dele o gerenciamento dos recursos destinados ao projeto das gaiolas. Ele também havia informado que entraria com recurso. O outro ex-prefeito de Quixadá havia explicado ter sido herança da gestão anterior. Apenas Capitão não havia se pronunciado a respeito.
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