Os 10 ritos de passagem mais bizarros
Ritos de passagem são muito comuns em praticamente todas as culturas. Eles existem desde a pré-história e são importantes na passagem da adolescência para a idade adulta, estabelecendo o desenvolvimento de uma personalidade mais responsável e madura. Na cultura ocidental, são comuns as festas de debutantes (15 anos), mas em algumas culturas pouco conhecidas, os ritos podem ser mais estranhos, e até mesmo assustadores. Confira!
A “LOMBRA” DOS ALGONQUINOS
Os garotos desta tribo indígena canadense eram levados para uma área separada do restante do povo e enjaulados. Lá, eles recebiam uma dose de uma substância chamada de wysoccan, altamente alucinógena e quase 100 vezes mais forte que o LSD. A intenção do ritual era fazer com que os garotos esquecessem todas suas lembranças da infância, para que pudessem se tornar homens. O problema é que a droga é tão forte que muitos garotos perdiam a memória da família e da própria identidade, e alguns até mesmo paravam de falar.
O “BUNGEE JUMP” DOS VANUATU
Este ritual serve também como um ritual de colheita das tribos da ilha de Vanuatu, no Oceano Pacífico. Os garotos das tribos têm que subir em uma torre de 30 metros de altura com cipós amarrados nos tornozelos e se jogar, a uma velocidade de cerca de 70 Km/h. Quando o “mergulho” é feito corretamente, o garoto deve encostar os ombros e a cabeça no chão. Entretanto, os cipós não são elásticos e um cálculo errado do comprimento da corda pode causar ferimentos sérios ou até mesmo a morte do garoto no ritual, que é feito com meninos de cerca de 7 ou 8 anos.
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A NUDEZ SOBRE VACAS DOS HARMAR
A CIRCUNCISÃO DOS OKIEK
O rito de passagem desta tribo do Quênia é igual para homens e mulheres, e é feito com adolescentes de 14 a 16 anos. A iniciação começa com a circuncisão dos órgãos sexuais. Depois os participantes ficam separados de adultos do sexo oposto de 4 a 24 semanas. A circuncisão geralmente é feita com uma lâmina velha e suja que deixa os jovens propensos a infecções. A a circuncisão feminina consiste na remoção do clitóris – o que deixa as garotas incapazes de sentir prazer durante o sexo para o resto da vida. Caso elas se recusem a passar pelo rito, são isoladas do resto da tribo.
O DEMÔNIO DOS TUKUNA
As garotas começam a participar da iniciação quando menstruam, e ficam de 4 a 12 semanas em reclusão. Durante este período, a tribo, que vive na região norte da Amazônia, acredita que a menina está no submundo, correndo perigo na presença de um demônio conhecido como Noo. Ao final do ritual, outras pessoas utilizam máscaras acreditando se tornarem reencarnações do demônio, e a garota fica durante 2 dias com o corpo pintado de preto para se proteger do Noo. Na manhã do terceiro dia, ela pode sair da reclusão, e é levada por parentes para as festividades, em que dançam até o amanhecer.
AS GORDINHAS DOS OKRIKA
Nesta tribo da Nigéria, as garotas entre 14 e 16 anos são levadas para locais afastados onde recebem alimentos pesados para engordar. Elas também aprendem as canções tradicionais do ritual, e as cantam durante vários dias durante o amanhecer. As pessoas da tribo acreditam que as garotas podem formar ligações amorosas com espíritos aquáticos, e por isso têm que cantar as músicas tradicionais antes de poderem casar. No último dia do ritual, as garotas passam próximas à água, com uma mulher mais experiente para levá-las para longe dos espíritos, que querem pegá-las de volta.
A CIRCUNCISÃO DOS MARDUDJARA
Estes aborígenes australianos levam os garotos de uma certa idade à reclusão, onde eles são segurados por um ancião, enquanto outro retira o prepúcio do pênis do garoto sem anestesia. Depois disso, o garoto se ajoelha sobre um escudo próximo a uma fogueira e tem que comer a própria pele do pênis crua, sem mastigar. Após isso, ele se livrou da criança, e se torna um homem completo. Depois que a circuncisão termina de cicatrizar, os homens sofrem outra intervenção cirúrgica: o pênis é cortado na parte inferior, próximo aos testículos, e o sangue que escorre deve cair sobre uma fogueira, para purificá-lo. Depois da incisão, o jovem têm que se abaixar para urinar, como as mulheres.
A LUVA DE FORMIGAS DOS SATERE-MAWE
A TORTURA DOS MATIS
Esta tribo da Amazônia realiza 4 testes com os garotos, para que eles mostrem que podem participar das caçadas com os outros homens. Primeiro, os garotos recebem veneno diretamente nos olhos, para supostamente melhorar a sua visão e aguçar os sentidos. Depois, eles são espancados e recebem chicotadas, para depois receber a inoculação do veneno de um sapo venenoso da região. A tribo acredita que o poderoso veneno do animal aumenta a força e a resistência, o que só acontece depois que o participante do ritual sofre com fortes enjôos, vômitos e diarreia.
A “PURIFICAÇÃO” DOS SAMBIA
Fonte: HypeScience.
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