sábado, 8 de fevereiro de 2014

Um pouco do escritor quixadaense Alberto Porfírio


Alberto Porfírio, gênio da poesia popular



Recebi, do poeta e amigo Arievaldo Viana, correio eletrônico que noticiava a morte do mestre Alberto Porfírio, dos maiores criadores que a musa cabocla engendrou.

Reproduzo, abaixo, o texto de Arievaldo e envio condolências à família do mestre.


Fui informado ainda pouco, por minha cunhada Dulcimar, sobre o falecimento do poeta ALBERTO PORFÍRIO, grande expoente da poesia popular cearense.
Alberto era autor do livro "POETAS POPULARES E CANTADORES DO CEARÁ", publicado em 1978, um dos primeiros livros que li em minha vida e que muito influenciou a minha forma de escrever e declamar.
Seus poemas mais famosos são "A estátua do Jorge", "Cantiga da Dorinha", "Eu gostei mais foi do Cão", "No tempo da lamparina" e "Porque não aprendi a ler". Escreveu também um livro de sonetos e outro sobre as noites de viola da Casa de Juvenal Galeno. Cordelista inspirado, é autor de vários folhetos, muitos deles publicados pela Tupynanquim Editora, de Klévisson Viana.
Figura amada e respeitada no meio da cantoria e do cordel, nunca teve o seu talento reconhecido pela mídia, apesar de ter uma verve tão inspirada quanto a de Patativa do Assaré.

Repasso para os amigos um pouco de sua biografia, conforme pude pesquisar na internet.

Façamos uma justa e derradeira homenagem a esse GÊNIO da poesia sertaneja.

ALBERTO PORFÍRIO (1)
Alberto Porfírio da Silva é poeta popular, xilógrafo e escultor.

Nasceu no município cearense de Quixadá, em 23 de dezembro de 1926.

Estudou depois de idoso, quando as condições lhe permitiram e é professor licenciado pela Universidade Federal do Ceará - UFC.

Como cantador-repentista, recebeu das mãos da Condessa Pereira Carneiro, do Jornal do Brasil, uma menção honrosa especial.

Ministrou cursos de cantoria pelo rádio, publicou o livro "Poetas Populares e Cantadores do Ceará" e quase uma centena de folhetos de cordel.

Tem seu nome reconhecido internacionalmente através da enciclopédia francesa Delta Larousse.

Fonte: Enciclopédia Nordeste (Ivan Mauricio)



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