O ex-coronel do Exército Paulo Malhães foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira dentro de sua casa, num sítio do bairro Marapicu, zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O militar da reserva teve atuação de destaque na repressão política durante a ditadura militar. No mês passado, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, ele assumiu ter participado de torturas, mortes e desaparecimentos de presos políticos.
Segundo investigadores da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, que acabam de realizar uma perícia no local, três homens invadiram a residência de Paulo Malhães na tarde desta quinta-feira. Ele ficou em poder dos bandidos de 13h às 22h, segundo o relato de testemunhas. Dentre elas a viúva do ex-coronel, Cristina Batista Malhães:
- Eu fiquei amarrada e trancada no quarto, enquanto os bandidos reviravam a casa toda em busca de armas e munição. Não era segredo que ele era colecionador de armas - disse Cristina, enquanto era conduzida para a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para prestar depoimento.
O caseiro também foi conduzido para a delegacia. Ele também ficou trancado em outro cômoda da casa, amarrado.
Segundo o delegado Fábio Salvadoretti, da DHBF, não havia marcas de tiros no corpo de Paulo Malhães, apenas sinais de asfixia.
- A princípio, ele foi morto por asfixia. O corpo estava deitado no chão do quarto, de bruços, com o rosto prensado a um travesseiro. Ao que tudo indica ele foi morto com a obstrução das vias aéreas.
A perícia foi feita no local. Policiais apreenderam na casa um rifle e uma garrucha antigas e colheram impressões digitais, que serão analisadas.
Fonte:http://oglobo.globo.com/rio/coronel-reformado-do-exercito-que-confessou-ter-participado-de-torturas-mortes-na-ditadura-militar-assassinado-em-nova-iguacu-12295961Segundo investigadores da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, que acabam de realizar uma perícia no local, três homens invadiram a residência de Paulo Malhães na tarde desta quinta-feira. Ele ficou em poder dos bandidos de 13h às 22h, segundo o relato de testemunhas. Dentre elas a viúva do ex-coronel, Cristina Batista Malhães:
- Eu fiquei amarrada e trancada no quarto, enquanto os bandidos reviravam a casa toda em busca de armas e munição. Não era segredo que ele era colecionador de armas - disse Cristina, enquanto era conduzida para a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para prestar depoimento.
O caseiro também foi conduzido para a delegacia. Ele também ficou trancado em outro cômoda da casa, amarrado.
Segundo o delegado Fábio Salvadoretti, da DHBF, não havia marcas de tiros no corpo de Paulo Malhães, apenas sinais de asfixia.
- A princípio, ele foi morto por asfixia. O corpo estava deitado no chão do quarto, de bruços, com o rosto prensado a um travesseiro. Ao que tudo indica ele foi morto com a obstrução das vias aéreas.
A perícia foi feita no local. Policiais apreenderam na casa um rifle e uma garrucha antigas e colheram impressões digitais, que serão analisadas.
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