PRAÇA DO FERREIRA - 1940 |
A Leão do Sul foi fundada em 1926, na Praça do
Ferreira, e seu primeiro proprietário foi o Sr. A. Silva. Inicialmente era uma
espécie de mercearia que vendia produtos de primeira linha como enlatados
importados, bacalhau, queijos, azeitonas, vinhos, doces, bombons, bem como
produtos regionais e a tradicional "merenda".
Existem três vertentes para o nome da
pastelaria, a primeira é que o proprietário era torcedor do Fortaleza Esporte
Clube e como a loja ficava no lado sul da praça, ficou então "Leão do sul", a
segunda hipótese é que ele era torcedor de um time do sul com o mesmo nome, e a
terceira é que como vendia produtos vindos do sul do país e dominava o mercado
com essas marcas, foi escolhido o leão como símbolo.
Em 1952 é vendida ao Sr. Dimas de Castro e
Silva. Sua administração ficou marcada pela forma simpática com que tratava seus
clientes. Nessa época, o caldo de cana e o pastel já eram a dupla mais vendida
na Leão do Sul, a cana era moída na hora e o pastel vinha de outro fornecedor. A
pastelaria virou ponto de encontro dos alunos da Escola Justiniano de Serpa, da
Escola Normal e do Liceu.
Em 1980 a Leão do Sul foi comprada pelo Sr.
Renato Dantas e sua esposa Maria Dantas. Quando criança, Renato entrega na Leão
do Sul, "bulim" feitos por sua mãe. Depois, foi embora para São Paulo onde
residiu muitos anos, de volta ao Ceará, comprou a pastelaria de Seu Dimas. A
partir daí, o pastel passou a ser feito no próprio local, seguindo a receita da
avó mineira de Dona Maria Dantas. O prédio sofreu uma reforma que o deixou mais
moderno e confortável.
Em 1988 falece o Sr. Renato Dantas, então D.
Maria Dantas, que já administrava a empresa, passou a ensinar os segredos do
negocio a seu filho mais velho, Dany Dantas, na época com apenas 13 anos.
Por causa de exigências da Secretaria de Saúde,
alguns produtos regionais e de fabricação caseira como manteiga da terra,
colchão de moça e doce de buriti, deixaram de ser comercializados.
Em 1997 o ambiente da pastelaria sofre mais uma
reforma, como algumas incrementações no maquinário. A velha e gigante engenhoca
foi substituída por outra de inox e mais silenciosa. Em 2003 foi fechada por
dois meses para uma nova reforma, atendendo aos critérios de revitalização do
centro de Fortaleza, o obra restaurou a arquitetura original do prédio.
Mesmo tendo pertencido a três proprietários
diferentes, o nome "Leão do sul" nunca mudou.
Fonte: Site oficial
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