1840 - A Formação do Povoado
As terras da fazenda Aroeiras em meados do Século XIX, pertenciam a dona Tereza Moreira. O alpendre da casa grande era ocupado, constantemente, por tropeiros que descansavam, pois a fazendeira oferecia alimentos e pastagens para os animais gratuitamente.
Com o passar do tempo, no local já funcionava um entreposto de mercadorias. Os tropeiros que desciam pela ribeira do Urucu se encontravam com os que vinham pela ribeira dos Bastiões.
Crescia o número de tropeiros e sentindo que não era mais possível alojá-los de uma só vez nos alpendres, resolveu a fazendeira fazer doações de terrenos para construção de casas. Surgiram as primeiras edificações e muitos destes tropeiros resolveram trazer a família para habitar no novo povoado.
Antes do ano de 1.840, pescando no Rio Bastiões, um tropeiro perdeu a sua tarrafa. Na época, o fato foi bem divulgado. Portanto, por volta de 1.853, Dona Tereza Moreira mudou o nome de sua fazenda de Aroeiras para Tarrafas.
Pontos Turísticos
Casa Grande da Vila Nova
O casarão, construído no início do século XIX pelas primeiras famílias que chegaram para colonizar o vale do Riacho do Urucu, pertence aos descendentes de Antonio Vilanova, herói de Canudos, considerado braço forte de Antônio Conselheiro. O prédio conserva grande parte de sua estrutura antiga, inclusive o sotum de madeira de lei.
Casarão de Antônio Jiló
Com mais de um século e meio edificado, abrigou várias gerações de nobres, começando pelo Padre Lima, que desbravou as baixas do Riacho dos Tapuias, plantando cana-de-açúcar com auxílio da mão-de-obra escrava. No local, foi construído o engenho de pau para fabricação do açúcar mascavo. No entanto, o casarão ficou famoso quando passou a pertencer ao fazendeiro Antonio Jiló. A edificação encontra-se no povoado de Cajazeiras do Jiló.
Foi nessa cidade maravilhosa que tive o privilégio de passar o final de semana. Encontrei pessoas amáveis e hospitaleiras e mesmo estando a trabalho, senti-me maravilhada ao contemplar sua beleza ímpar. Bastante acidentada, permitia-me uma visão indescritível de sus serras verdejantes.
Como é belo o nosso Brasil!
Na oportunidade conheci também o professor Odair Ferreira, que nos acolheu calorosamente e o poeta Germá Martis, intelectuais que ajudam a construir a história de Tarrafas. Germá já publicou livros e está com outro em andamento. Veja que maravilha que ganhei de nosso p
oeta.
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