No Distrito de Daniel de Queiroz, visitamos à estação ferroviária daquela vila, cuja dnominação inicialmente foi Junco, depois Muxiopó e finalmente Daniel de Queiroz. Estando desativada para o movimento da ferrovia, a Transnordestina ofereceu àquela dependência à Associação dos Filhos e Amigos de Quixadá (AFAQ), condicionando ali funcionar atividades culturais a serviço da comunidade local.
Nas proximidades da referida estação está localizado o imóvel que pertenceu ao Dr. João Batista de Queiroz (tio da Rachel de Queiroz), construído com a finalidade de ali instalar uma fábrica de beneficiamento de carne bovina, cujo produto era negociado para a região da Amazônia. A referida indústria funcionou até 1915, quando foi desativada por falta de matéria prima, uma vez que naquele ano registrou-se uma grande seca que fez perecer quase todo o rebenho bovino do ceará. Posteriormente ali funcionou uma fábrica de beneficiamento de algodão, quando Quixadá era seu maior produtor ,produto base da economia regional. Hoje, o referido imóvel pertence a Família Matos Brito, cuja conservação está a cargo de Nilton Matos Brito que mantêm com o devido zelo todo o acervo histórico da fazenda Junco.Ficamos encantados com a diversidade de objetos antigos ali encontrados e constatamos o grande carinho com que eles são preservados. A intenção dos responsáveis pelo patrimônio histórico é transformar em um museu que contará toda trajetória vitoriosa da família Queiroz e seus descendentes. Quixadá precisa de pessoas que como o Sr. Nilton Matos Brito procura conservar nossa identudade cultural, para que num futuro não tão distante não tenhamos perdido todas as nossas raízes. Nas fotos, alguns objetos de valor inestimável que conseguimos documentar.
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