Grupo de fundadores da Aliança Artística e Proletária de Quixadá, que reunia trabalhadores de vários ofícios: Jacinto de Sousa, os alfaiates Emydgio Cabral e José Moreira Facundo, o barbeiro Acelino Cabral, o artesão de couro José Carlos da Silva, o sapateiro Manoel Rodrigues, o pedreiro Vicente Ferreira, entre outros.
Antiga sede da Aliança Artística e Proletária, substituída na década de 1960. Seu lema era "Coragem, Amor e Trabalho" (pintura de Waldizar Viana a partir de fotagrafia). Pouco antes da Aliança Artística e Proletária, a mais conceituada associação de clase de Quixadá, o Sindicato agrícola já funcionava como movimento sociocultural. Fundado em 1914 por Pompeu Sobrinho, cônego Antonio Lúcio Ferreira e Alfredo Benna, o sindicato deu origem à organização da classe trabalhadora no município. A Aliança nasceu em 19 de junho de 1921, como braço do movimento operário e também patrocinva educação. Entre 1921 e 1965 funcionou no local a escola noturna Solon Magalhães, um de seus idealizadores. A associaão sobreviveu até a década de 1960. O prédio não existe mais.
A fundação da Aliança Artística e Proletária de Quixadá nasceu do idealismo de um grupo de artistas que sentiu a desorganização e abandono em que se encontravam os operários, vítimas de uma sociedade cheia de preconceitos e discriminação social. Finalmente, no domingo de 19 de junho de 1921, às 13 horas, num prédio da Rua do Comércio, hoje ocupado pelas instalaçõs da Telemar, na esquina das atuais ruas Laert Pinheiro e Tabelião Enéas, onde funcionava a sapataria do Sr. José Carlos da Silva, realizou-se a sessão de fundação da Aliança. Ficou estabelecido que seriam considerados sócios fundadores todos os que se associassem até a sessão de 03 de julho de 1921. Após aquela data, qualquer sócio teria que pagar 10$000 (dez mil réis), sendo R$ 5$000 de joia, R$ 2$000 do diploma e duas mensalidades de 1$500 cada.
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