segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR UNE QUIXADÁ E QUIXERAMOBIM


A região ode hoje se acha confinado o município de Quixeramobim era habitada pelos índios Canindés e Quixarás. Os primeiros civilizados que penetraram àquelas terras, vieram do Jaguaribe, seguindo o rio Banabuiú. A 7 de novembro de 1702, o capitão-mor Francisco Gil Ribeiro, governador da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, concedeu as primeiras sesmarias às margens do rio Ibu (como os índios chamavam o atual rio Quixeramobim). O vocábulo Quixeramobim adveio de uma serra localizada ao norte da cidade e atualmente tem a denominação de Santa Maria.
Dentre as sesmarias concedidas, uma coube ao alferes Francisco Ribeiro de Sousa, cujas terras passaram, posteriormente, a Gil de Miranda e sua mulher Ângela de Barros, bem como ao padre Antônio Rodrigues Frazão. Aos segundos possuidores, comprou-as o capitão Antônio Dias Ferreira, português, natural da cidade do Porto  e nelas fundou a fazenda "Boqueirão de Santo Antônio), iniciando em 1730, nesse local, a construção de uma capelinha.
Em 22 de fevereiro de 1789, o governador de Pernambuco, D. Tomás José de Melo, em face da carta régia de 22 de junho de 1766, autoriza ao Dr. Manuel de Magalhães Pinto e Avelar de Barbado, ouvidor geral da comarca do Ceará, a elevar à categoria de vila a então povoação de Santo Antonio do Boqueirão de Quixeramobim, instalando-se o município no dia 13 de junho de 1789, com a denominação de Nova Vila do Campo Maior.

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