CARLOS ALLEF DE LUCENA,
UM GRANDE EXEMPLO DE VIDA
Nasci na cidade
de Quixadá, no dia 31 de outubro do ano de 1993 e fui criado numa cidadezinha vizinha que se chama Ibaretama. Sou o
primeiro filho de minha mãe (Ana Márcia) e terceiro de meu pai (Carlos). Venho de
familia humilde, nunca tive muitos sonhos e sempre estudei em escolas públicas. Apesar
de serem pequenas e não terem um nome de peso, tenho certeza que tive grandes
professores, que me ensinaram muito bem, me ajudaram a chegar onde cheguei e a ser que
sou. Hoje sei a dificuldade que eles tiveram e que ainda tem em lecionar, a
falta de interesse dos alunos e a falta de preocupação dos pais em
relação ao apredizado dos filhos dificultam muito o ensino.
Para aqueles que
me conhecem, sabem que eu nunca fui um aluno aplicado e exemplar e em momento
algum me orgulho dos meus feitos no ensino fundamental e médio. Para começar no
ensino fundamental não gostava de estudar. Estudei no Colegio de José Gustavo
de Queiroz e tive uma passagem de um ano na Escola Raimunda Emilia porque no
meu primeiro colégio queriam me colocar para repetir o ano anterior por conta
de minha idade. Não me lembro de uma vez que peguei em um livro para estudar,
ainda hoje fico a pensar como conseguia tirar boas notas sem estudar e sem
colar nas provas. Outra coisa que não me orgulho dessa parte de minha vida
foram as minhas discursões no colégio, fui muito briguento, hora ou
outra estava a me estranhar com outro colega, às vezes com meus amigos
bem próximos.
No ensino médio
estudei na escola Cônego Luiz Braga Rocha foi onde mudei radicalmente, passei a
estudar um pouco e parei com as brigas, mesmo assim nunca deixei de visitar a
sala da diretora. Os anos do ensino médio foram 3 anos inesqueciveis para
mim. Participei de muitos eventos dos quais venci ou a equipe que eu
participava venceu. Eu e meu amigo Sidney ganhamos um evento regional com
participantes de toda CRED12. Participamos do evento estadual mais não fomus
vitoriosos. De qualquer forma foi uma época em que me envolvi muito com os
projetos da escola, fiz tudo que pude para ajudar como voluntário, fui monitor nos láboratorios de infomática e de ciências e também na Copa
Cônego que acontece todos os anos onde escolas de várias cidades
participam..
Entrei na
Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central ,no vestibular de
2011.1 para o curso de física. Logo no primeiro semestre eu e quatro colegas conseguimos uma bolsa do PIBID (Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação
a Docência) e o objetivo era participar de várias atividades na Escola César
Cals,. Passei um ano com essa bolsa.
Fiquei sabendo a respeito
das bolsas para o PLI (Programa de Licenciatura Internacioanal) no inicio do
meu terceiro semestre por meio do meu professor Makerius Tahim, coordenador do
curso e orientador da minha bolsa. Ele perguntou se eu gostaria de vir
passar um ano estudando cá em Portugal e eu respondi que se tivesse oportunide viria. Então ele me mostou o edital e disse que eu me
escrevesse. Segui seu conselho e me inscrevi no projeto, que era
basicamente mandar sete estudantes de licenciatura da Univesidade Estadual do
Ceará, dois de física, dois de quimica, dois de biologia e um da matemática para alguma
Universidade de Portugal.
A primeira
fase da seleção foi a analise do curriculo lattes, históricos do ensino
fundamental, médio e da universidade até então, estar a cursar o segundo ou
terceiro semestre e de uma carta de
intensão escrita pelo candidato e toda uma série de outros documentos. Essa
primeira fase foi feita pela internet.
Os vinte primeiros colocados passavam para a segunda fase que no caso foi
uma entrevista com três dos coordenadores do projeto. Por incrivel que pareça o
curso de física foi bastante concorrido, passaram oito candidatos para a
segunda fase, que aconteceu na Pró-reitoria de Graduação da UECE . O
resultado da entrevista saiu no dia 20 de abril de 2012 às 17 horas. O projeto
foi aprovado apra a FCUP (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto). Para
ser sincero, eu não estava nem um pouco confiante mas fiquei muito euforico
quando soube que tinha sido selecionado. Passei em
sexto lugar e fiquei ainda mais alegre quando vi que meu amigo Emanoel ,da
matemática, seria o representante da sua área, pois ele também estuda da FECLESC.
Após a seleção tive que aguardar por mais algumas semanas até o projeto ser
aceito, depois disso tive apenas que correr atrás dos documentos necessários
para viajar para cá. Recebo uma bolsa trimestralmente para custear todos os
meus gastos cá.
Nas Escolas e
Univercidades publicas de Portugal os alunos tem que pagar propinas
semestralamente à instituição. Os cursos de licenciatura é o que chamamos de
bacharelado no Brasil. Para poder lecionar tem que fazer o mestrado que é o que
habilita os formados a exercer a profição de professor. Essas propinas da
Universidade do Porto são pagas pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamente de
Pessoa de Nível Superior), o mesmo orgão que me finacia aqui e todos os outros
seis que vieram comigo.
PARABÉNS ALLEF, VOCÊ FEZ POR MERECER ESSA OPORTUNIDADE ÚNICA.
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