Emergência do hospital deve funcionar a partir do dia 20. Equipamento ainda é alvo de investigação do MPF
O Hospital Regional Norte, em Sobral, estava ontem com
quatro pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Pouco mais de três meses após sua inauguração, o Hospital Regional Norte
(HRN), em Sobral (250,3 km de Fortaleza) já recebeu quatro pacientes na Unidade
de Terapia Intensiva (UTI), aberta na última terça-feira, 30. A UTI conta
atualmente com 70 leitos, entre adultos, pediátricos e neonatais, e representa a
segunda etapa de funcionamento do HRN, que, até esta semana, realizava apenas
exames e cirurgias eletivas. O próximo passo, segundo a Secretaria da Saúde do
Ceará (Sesa), será o atendimento, a partir do dia 20, de casos de emergência.
“Até agora estávamos atendendo o paciente que vinha de forma eletiva da central de leitos do Estado. A partir do dia 20, o hospital passa a ter a regulação de pacientes da própria emergência”, aponta o titular da Sesa, Arruda Bastos. De acordo com o secretário, com o cronograma totalmente executado, o HRN passará a trabalhar com 1.641 profissionais. “Estamos trabalhando com aproximadamente 100 médicos nessa primeira fase. A intenção é chamar os médicos à medida que os serviços são implantados”, diz.
Segundo informações da Sesa, o Hospital Regional Norte já havia atendido, até o último feriado, 721 pacientes e realizado 40 cirurgias. “O nosso hospital tem duas finalidades: levar atendimento mais complexo para a Região Norte e desafogar as estruturas já existentes. Os pacientes do HRN já não estão sendo mais colocados com referências para irem para Fortaleza”, completa Arruda.
PolêmicaDesde a sua inauguração, o Hospital Regional Norte vem sendo alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF). Em janeiro, o órgão entrou com uma ação civil pública contra o governador Cid Gomes solicitando que o gestor pagasse, do seu próprio bolso, os R$ 650 mil gastos com o cachê da cantora Ivete Sangalo durante a abertura do HRN. O processo havia sido negado pela Justiça Federal do Ceará e está agora em fase de recurso.
“A Justiça achou que a ação tinha de ser julgada pela Justiça estadual. Nós entendemos que não. Entramos com um recurso e estamos esperando que ele seja julgado em Recife”, esclarece o procurador Oscar Costa Filho, autor da ação. Segundo o procurador, o hospital está sendo também motivo de uma auditoria do Ministério da Saúde, que deve ser concluída ainda nesta semana. “Temos informação que foi usada verba federal na compra de equipamentos. Queremos saber como esse dinheiro foi gasto”, diz.
“Até agora estávamos atendendo o paciente que vinha de forma eletiva da central de leitos do Estado. A partir do dia 20, o hospital passa a ter a regulação de pacientes da própria emergência”, aponta o titular da Sesa, Arruda Bastos. De acordo com o secretário, com o cronograma totalmente executado, o HRN passará a trabalhar com 1.641 profissionais. “Estamos trabalhando com aproximadamente 100 médicos nessa primeira fase. A intenção é chamar os médicos à medida que os serviços são implantados”, diz.
Segundo informações da Sesa, o Hospital Regional Norte já havia atendido, até o último feriado, 721 pacientes e realizado 40 cirurgias. “O nosso hospital tem duas finalidades: levar atendimento mais complexo para a Região Norte e desafogar as estruturas já existentes. Os pacientes do HRN já não estão sendo mais colocados com referências para irem para Fortaleza”, completa Arruda.
PolêmicaDesde a sua inauguração, o Hospital Regional Norte vem sendo alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF). Em janeiro, o órgão entrou com uma ação civil pública contra o governador Cid Gomes solicitando que o gestor pagasse, do seu próprio bolso, os R$ 650 mil gastos com o cachê da cantora Ivete Sangalo durante a abertura do HRN. O processo havia sido negado pela Justiça Federal do Ceará e está agora em fase de recurso.
“A Justiça achou que a ação tinha de ser julgada pela Justiça estadual. Nós entendemos que não. Entramos com um recurso e estamos esperando que ele seja julgado em Recife”, esclarece o procurador Oscar Costa Filho, autor da ação. Segundo o procurador, o hospital está sendo também motivo de uma auditoria do Ministério da Saúde, que deve ser concluída ainda nesta semana. “Temos informação que foi usada verba federal na compra de equipamentos. Queremos saber como esse dinheiro foi gasto”, diz.
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