O que Lúpus?
Uma mancha
vermelha que aparece sobre as maçãs do rosto e na parte superior do nariz,
também conhecida como "asa de borboleta", ou ainda uma grande sensibilidade à
luz solar. Esses são alguns dos sintomas mais freqüentes que acometem pessoas
portadoras de uma doença auto-imune chamada lúpus.
A maior parte
dos pacientes apresenta uma grande sensibilidade à luz solar, denominada
fotossensibilidade, que provoca manchas vermelhas na pele. Essas ocorrências
podem ser pequenas feridas semelhantes a aftas na mucosa da boca e no
nariz.
Apesar de a pele ser comprometida em aproximadamente 60% dos casos da doença, outros sintomas também são comuns. "Os sintomas gerais incluem fadiga, mal-estar, cefaléia, febre, falta de apetite, indisposição, emagrecimento. Já os sinais específicos incluem lesões avermelhadas na pele, especialmente nas áreas expostas ao sol, dor e inflamação nas juntas, queda anormal dos cabelos, urina espumosa, convulsões epilépticas e distúrbios psiquiátricos", explica o reumatologista Luís Eduardo Coelho Andrade.
Como se adquire a doença
O lúpus não é uma doença contagiosa, por isso não se deve ter a preocupação em evitar qualquer tipo de contato íntimo com a pessoa doente. "No entanto, essa doença possui um leve componente de hereditariedade, ou seja, parentes de primeiro grau de pacientes com lúpus têm chances um pouco maior de desenvolvê-la", comenta Luís Eduardo.
Pessoas com predisposição genética podem favorecer o desenvolvimento da doença de três formas distintas. A mais comum delas é por meio da exposição solar, onde penetração dos raios ultravioletas na pele causa alterações nas moléculas do epitélio (que estimulam o sistema imunológico). Outro fator é o uso de contraceptivos, uma vez que o estrógeno - hormônio contido nas pílulas anticoncepcionais - estimula o sistema imunológico. Há ainda casos em que a doença se desenvolve em pessoas já predispostas depois de um grande trauma psicológico.
Tratamento do lúpus
Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento e o paciente tem a perspectiva de uma vida longa e de qualidade. "O lúpus evolui em períodos de atividade, quando necessita de tratamento contínuo, e de inatividade, quando o tratamento é cuidadosamente retirado", explica Fuller. Ele comenta ainda que alguns pacientes podem apresentar uma única crise em toda a sua vida.
Em casos mais avançados, o tratamento medicamentoso é o mais indicado. Pacientes que não precisam de remédio costumam seguir uma rotina de uso de bloqueadores solares, exercícios físicos, sono adequado e uma dieta balanceada.
A doença, que atinge um número maior de mulheres em idade fértil, pode ser um fator de risco para a gravidez, devido a chances de aborto. "Mulheres com lúpus inativo podem ter a gravidez liberada mediante avaliação do médico. O pré-natal nesses casos deve ser mais rigoroso que em uma gestação normal", explica Fuller.
Sintomas
- fadiga
- mal-estar
- cefaléia
- febre
- falta de apetite
- indisposição
- emagrecimento
- lesões avermelhadas na pele
- inflamação nas juntas
- queda anormal dos cabelos
- urina espumosa
- convulsões epilépticas
- distúrbios psiquiátricos
- arroxeamento dos dedos das mãos e pés
- dormências e paralisias regionais
- tromboses em membros
- derrame cerebral
- dor torácica
- palpitação
- falta de ar
- úlceras na pele
- necrose nas pontas dos dedos
Apesar de a pele ser comprometida em aproximadamente 60% dos casos da doença, outros sintomas também são comuns. "Os sintomas gerais incluem fadiga, mal-estar, cefaléia, febre, falta de apetite, indisposição, emagrecimento. Já os sinais específicos incluem lesões avermelhadas na pele, especialmente nas áreas expostas ao sol, dor e inflamação nas juntas, queda anormal dos cabelos, urina espumosa, convulsões epilépticas e distúrbios psiquiátricos", explica o reumatologista Luís Eduardo Coelho Andrade.
Como se adquire a doença
O lúpus não é uma doença contagiosa, por isso não se deve ter a preocupação em evitar qualquer tipo de contato íntimo com a pessoa doente. "No entanto, essa doença possui um leve componente de hereditariedade, ou seja, parentes de primeiro grau de pacientes com lúpus têm chances um pouco maior de desenvolvê-la", comenta Luís Eduardo.
Pessoas com predisposição genética podem favorecer o desenvolvimento da doença de três formas distintas. A mais comum delas é por meio da exposição solar, onde penetração dos raios ultravioletas na pele causa alterações nas moléculas do epitélio (que estimulam o sistema imunológico). Outro fator é o uso de contraceptivos, uma vez que o estrógeno - hormônio contido nas pílulas anticoncepcionais - estimula o sistema imunológico. Há ainda casos em que a doença se desenvolve em pessoas já predispostas depois de um grande trauma psicológico.
Tratamento do lúpus
Apesar de não ter cura, a doença tem tratamento e o paciente tem a perspectiva de uma vida longa e de qualidade. "O lúpus evolui em períodos de atividade, quando necessita de tratamento contínuo, e de inatividade, quando o tratamento é cuidadosamente retirado", explica Fuller. Ele comenta ainda que alguns pacientes podem apresentar uma única crise em toda a sua vida.
Em casos mais avançados, o tratamento medicamentoso é o mais indicado. Pacientes que não precisam de remédio costumam seguir uma rotina de uso de bloqueadores solares, exercícios físicos, sono adequado e uma dieta balanceada.
A doença, que atinge um número maior de mulheres em idade fértil, pode ser um fator de risco para a gravidez, devido a chances de aborto. "Mulheres com lúpus inativo podem ter a gravidez liberada mediante avaliação do médico. O pré-natal nesses casos deve ser mais rigoroso que em uma gestação normal", explica Fuller.
Sintomas
- fadiga
- mal-estar
- cefaléia
- febre
- falta de apetite
- indisposição
- emagrecimento
- lesões avermelhadas na pele
- inflamação nas juntas
- queda anormal dos cabelos
- urina espumosa
- convulsões epilépticas
- distúrbios psiquiátricos
- arroxeamento dos dedos das mãos e pés
- dormências e paralisias regionais
- tromboses em membros
- derrame cerebral
- dor torácica
- palpitação
- falta de ar
- úlceras na pele
- necrose nas pontas dos dedos
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