terça-feira, 29 de outubro de 2013

Luciano Barreira, patrono da cadeira n° 10 da Academia Quixadaense de Letras



  1. LUCIANO BARREIRA – PATRONO DA CADEIRA N° 10, OCUPADA POR GILNEI NEVES NEPOMUCENO.

    Nascido em Fortaleza, no Estado do Ceará, no dia 18 de novembro de 1926, Luciano Barreira desde criança ligou-se à vida sertaneja. Acompanhou seu pai em cidades do Ceará como Baturité, Santa Quitéria e Morada Nova. Aos 13 anos, começou a trabalhar na Gazeta de Notícias, nos Diários Associados e no Democrata, iniciando cedo a carreira de jornalista e atuando na vida estudantil e política. Casou-se com Iolanda Pinheiro, aos 21 anos, constituindo uma família de nove filhos. Com 35 anos, foi vereador de Fortaleza, sendo cassado pelo Golpe Militar de 1964.

    Luciano Barreira, aos 48 anos, publicou seu primeiro romance “Os Cassacos”, hoje com três edições. Escreveu ainda “O Brasileiro que Sonhou com a Felicidade”, “Sementes de Tempestade” e “Muito Além do Amanhecer”. Além dos livros realistas: “O Pitoresco da Coisa Séria”, “Quixadá Alegre” e “Amazônia Retalhada”, considerado pelo autor a sua grande obra.

    Casou-se com Iolanda Pinheiro, aos 21 anos, constituindo uma família de nove filhos. Com 35 anos, foi vereador de Fortaleza, sendo cassado pelo Golpe de 1964. Perseguido pela ditadura militar, deixou sua terra natal e veio morar nos arredores de Brasília. No início dos anos 1980, foi ser o representante do Brasil na Revista Internacional, indo morar em Praga, na antiga Tchecoslováquia.

    Escritor de talento, aos 48 anos, publicou seu primeiro romance Os Cassacos, hoje já na sua 3ª edição. Escreveu ainda O Brasileiro que Sonhou com a Felicidade, Sementes de Tempestade e Muito Além do Amanhecer., e além desses livros realistas, produziu O Pitoresco da Coisa Séria, Quixadá Alegre e Amazônia Retalhada, considerado pelo autor a sua grande obra.

    Em 2006, lançou seu quinto e último romance, Em Busca do Amanhã, numa iniciativa da Fundação Astrogildo Pereira. Seu objetivo era motivar a defesa da vida e do ecossistema do Planalto Central brasileiro. Mesclando duas realidades distintas, o autor mostra a beleza peculiar da flora e fauna da região e a exploração ambiental e humana na produção de carvão. O romance desnuda a vida no Vale do Urucuia, nascedouro do Rio São Francisco, no estado de Minas Gerais. Em forma de denúncia, o livro revela os problemas sociais dos moradores da localidade, no final da década de 90.

    Faleceu no dia 20 de agosto de 2009 e seu corpo foi sepultado em Brasília.

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