Escrito por redação |
Os Trapalhões marcaram a história da televisão brasileira - e do cinema nacional - com muitas histórias divertidas. Quer conhecer algumas?
Ô da poltrona! Sabia que durante 30 anos Os Trapalhões foi o programa de humor mais assistido da tevê brasileira? A fórmula de sucesso era unir quatro pessoas diferentes, mas com estilos que se complementavam. Didi tinha um jeitão de ingênuo, mas sempre se dava bem; Dedé tentava a todo custo passar a perna no companheiro; Mussum era o malandro do morro, louco por uma caninha; Zacarias, cheio de caras e trejeitos, achava graça em tudo. Tudo começou em 1966, quando Didi e Dedé estrearam o programa na TV Tupi. Depois convidaram Zacarias e Mussum, que era do grupo Originais do Samba. O quarteto foi para a Record e, depois, para a Globo, onde se consagrou. A mistura de paródias, improvisos e, principalmente, elementos circenses era atraente para pessoas de todas as idades. A avó, os pais e a criançada se apertavam no sofá para ver as trapalhadas que a trupe tinha bolado para a semana. Os Trapalhões criaram momentos inesquecíveis nas telinhas – pode perguntar pra qualquer pessoa com mais de 30 anos. Um dos clássicos é uma cantoria promovida por Didi e Zacarias. Nem Dedé se conteve e começou a gargalhar. Outro: quando Mussum tenta “armar uma pindureta” num boteco. Na opinião deste Almanaque, porém, o melhor momento é a sensacional imitação que Didi fez da cantora Maria Bethânia. Cacildis! Na telinha, na telona As aventuras do quarteto não se resumiam à televisão. Os Trapalhões se tornaram um dos mais importantes produtores cinematográficos do País. Foram mais de 40 filmes. O primeiro foi Na Onda do Iê Iê Iê, no qual atacavam de cantores de rock. Os números impressionam. Mais de 120 milhões de pessoas pagaram ingressos para vê-los na telona. Na lista dos 10 filmes nacionais de maior bilheteria, seis os têm como protagonistas. O mais visto foi O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, de 1977, com 5,7 milhões de espectadores. Depois dele, apenas dois filmes nacionais conseguiram superar essa marca. E já faz mais de 30 anos. Já pensou nisso? Os filmes dos Trapalhões foram responsáveis pelo consumo de 3.600 toneladas de pipoca. Bem, ao menos se cada um que foi se divertir nas salas de cinema do País tiver comprado um saquinho daqueles pequenos, de 30 gramas. A conta é simples: 30 gramas vezes 120 milhões de pessoas dá 3.600 toneladas. É o mesmo que 22 baleias azuis juntas! Ô psit, os vendedores de pipoca agradecem. |
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
O quarteto trapalhão
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