Durante a solenidade de assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), na tarde desta quarta-feira, 15, no Fórum de Quixadá, com o objetivo de diminuir a criminalidade no município, um fato chamou atenção dos presentes.
De acordo com o Ministério Público, há dois meses o TAC vinha sendo discutido e acordado com o executivo municipal, incluindo o prazo de 90 dias, que segundo o promotor Marcelo Pires, não foi uma decisão isolada do MP, mas uma determinação de membros da própria administração. Dentre as medidas, a que gerou polêmica foi a de reparar toda a iluminação pública da sede urbana e zona rural.
O prazo não agradou o prefeito João Hudson que relutou para assinar o TAC: “Eu procuro economizar para gastar com o que é necessário. Isso aqui eu preciso de tempo para analisar, para chamar a minha equipe, para ver o que se deve fazer”.
Após afirmar que não estava compreendendo o gestor, o promotor de justiça Marcelo Pires questionou a posição de João: “Eu estou apenas colocando para o senhor que esses prazos que foram fixados aí não foram arbitrariamente determinados pelo Ministério Público e pela Defensoria. Foram conversados em mais de uma reunião, ao longo de dois meses, com várias minutas que vem e que vão, e hoje seria apenas um ato solene para a assinatura do que foi acordado entre as partes”, e completou: “Eu até aconselho o senhor: Se o senhor não pretende cumprir, não assine, porque eu não sou de elaborar documento para fazer de conta”.
O clima voltou a esquentar quando o Secretário de Administração, Weiber Queiroz Cavalcante, pediu a palavra e afirmou que havia participado da construção do TAC e da discussão sobre questão da iluminação de toda a cidade e que o prazo não teria sido discutido. O promotor não gostou na afirmação e retrucou: “O Senhor está faltando com a verdade! Eu não vou permitir que o senhor afirme uma coisa que não é verdade!”. Após a discussão o prefeito resolveu assinar o documento.
Postado: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação / Com informações e vídeo do Monólitos Post
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