As manifestações contra as obras da Copa do
Mundo, principalmente, com os elevados gastos na reforma e construção de
estádios de futebol, voltaram a ser realizadas em capitais brasileiras e
entraram na agenda de preocupação da presidente Dilma Rousseff.
Os protestos, programados para os dias de jogos
no mês de junho, chegaram mais cedo, tem poucos participantes, mas são agitados
e marcados pela violência. Com cartazes, palavras de ordem, gritos e pedidos de
recursos para obras de saúde, educação, transporte público de qualidade, os
manifestantes invadem avenidas de grande movimento, param o trânsito e fazem
barulho.
A repercussão nos meios de comunicação dá ainda
mais dimensão ao grito dos manifestantes. Os protestos do último final de semana
fizeram o Governo Federal abrir novas discussões internas para definir quais
medidas serão adotadas para acompanhamento das manifestações.
Uma das primeiras iniciativas do Palácio do
Planalto é que, nesse momento, o Governo Federal deve se afastar da polêmica
sobre a ação da polícia para conter os excessos nas manifestações. Em ano
eleitoral, quanto menos desgastes político, melhor. A agenda dos manifestantes
tem atos de protestos antes, durante e depois dos jogos da Copa do Mundo.
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