Leptospirose |
Durante o inverno, as chuvas são frequentes em grande parte do território brasileiro. Nesta época, os riscos de contrair leptospirose aumentam. A doença, transmitida pela água contaminada pela urina de ratos, infecta as pessoas que têm contato com água de enchentes e alagamentos, mas uma simples poça pode também estar contaminada, principalmente em locais onde há presença de lama.
De acordo com o gerente da Unidade Técnica de Vigilância das Zoonoses do Ministério da Saúde, Eduardo Caldas, quem anda de chinelos e até descalço próximo a esses locais corre risco de ficar doente. "Lugares onde não há sistema de esgotamento adequado, apropriado, que a água passa no meio-fio, passa na sarjeta e que tenha muito presente roedores em função da possibilidade do roedor ter alimento próximo, ele naturalmente vai infectar aquele local, aquele ambiente que está ali. As pessoas descuidadas, nesses ambientes, especialmente na lama residual que fica depois da água, onde o roedor teve a oportunidade de urinar naquele local, as pessoas podem se infectar com a presença do agente a partir desta condição", afirma Caldas.
O gerente da Unidade Técnica de Vigilância das Zoonoses, Eduardo Caldas, também explicou que nos casos menos graves de leptospirose, os sintomas são semelhantes aos de uma gripe. O comerciante Gutemberg Gameiro, por exemplo, ficou 29 dias internado em uma UTI depois que contraiu leptospirose dentro de um canil. Gutemberg conta que não percebeu os sinais da doença e ficou assustado com a evolução do problema. "Você começa a sentir, inicialmente, como se você fosse gripar. Começa a arder tua garganta. Aí você vai tomar remédio pra quê? Para garganta. Não teve jeito. Começa a doer os músculos da perna, da batata da perna. Olha, é uma dor que você não consegue nem botar os pés no chão para caminhar", contou Gameiro.
Para evitar a leptospirose, é preciso se proteger das poças d'água próximas a bueiros e esgotos com botas de borracha. Somente no ano passado, dados do Ministério da Saúde revelam que a doença foi responsável por mais de 4 mil casos e cerca de 350 mortes no Brasil.
Fonte: Rádio Web Saúde /Agência Saúde
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