Quixadá
Após contínuos apelos ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a Academia Quixadaense de Letras (AQL) resolveu desalojar-se da Estação Ferroviária desta cidade. O prédio pertencia ao acervo da extinta Rede Ferroviária Federal S/A. (Rffsa), passou para os domínios da CFN Transnordestina e em seguida foi incluído na lista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sem autorização para reformar o prédio e adaptá-lo às atividades da AQL, sua direção decidiu mudar-se do imóvel histórico.
Após contínuos apelos ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a Academia Quixadaense de Letras (AQL) resolveu desalojar-se da Estação Ferroviária desta cidade. O prédio pertencia ao acervo da extinta Rede Ferroviária Federal S/A. (Rffsa), passou para os domínios da CFN Transnordestina e em seguida foi incluído na lista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Sem autorização para reformar o prédio e adaptá-lo às atividades da AQL, sua direção decidiu mudar-se do imóvel histórico.
A decisão foi tomada no fim de julho, mediante votação numa assembleia geral, sendo determinada a devolução do prédio à Transnordestina. Estavam cansados de esperar pela reforma do local, a qual se arrasta há quase dois anos. Diante da recusa do Iphan em autorizar a remoção de apenas uma parede interna para adaptação dos projetos, aprovaram a devolução do prédio. Após muitos encontros, com o auxílio da Associação das Famílias e Amigos de Quixadá (Afaq) a AQL havia conquistado a concessão de uso por até 20 anos. Pretendia transformar o lugar num recanto cultural ativo e agradável.
Acerca da situação da Estação Ferroviária, conforme o chefe da Divisão Técnica do Iphan, arquiteto Murilo Cunha, o órgão já conta com parte dos recursos necessários para restauro do prédio considerado de interesse cultural. Serão destinados R$ 150 mil para o restauro. O recurso foi assegurado através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com um comerciante. Mas o projeto ainda será elaborado. Ele contestou haver algum tipo de impedimento da Academia em realizar a restauração da Estação. Alegou entretanto, haver a necessidade de apresentação de um projeto. A AQL já havia apresentado o projeto, rebateu a representantes dos escritores.
Angela Borges fez questão de ressaltar: a AQL não foi expulsa da Estação Ferroviária pelo Iphan. Mas não escondeu a frustração dos escritores quanto às dificuldades para adequarem o imóvel as atividades programadas para o novo espaço. Além dos encontros mensais havia intenção de abrirem uma biblioteca ao público, inclusive à noite, e tornar o entorno da velha Estação Ferroviária sociável. Apesar da restauração feita pela Academia, recuperando o prédio o qual foi encontrado em ruínas, atualmente o lugar é utilizado por usuários de drogas. Na praça havia uma Gibiteca, mas foi fechada.
Veja a reportagem no Diário do Nordeste >Academia de Letras é desalojada da antiga Estação Ferroviária de Quixadá.
Fonte:http://www.sertaoalerta.com.br/index.php/noticias-quixada/3577-escritores-de-quixada-buscam-novo-espaco-para-encontros
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