Esquimós são povos
indígenas que
habitam tradicionalmente as regiões em torno do Círculo
Polar Ártico,
no extremo norte da Terra,
como o leste da Sibéria,
o norte do Alasca e
do Canadá e
a Groenlândia.
Vivem da pesca e
da caça,
retirando a gordura de baleias, focas e ursos para
usar como alimento e combustível para
seus trenós.
Os esquimós se vestem com peles de animais, porém, ao contrário dos outros
povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mantê-la mais próxima ao
corpo e promover um aquecimento mais adequado. Eles têm o costume de se
alimentar do fígado cru das caças, sua única fonte de vitamina
C.
Eles têm a tradição de compartilhar suas esposas com o visitante, com a
finalidade de confundir os maus espíritos em catástrofes ambientais e outras
situações inesperadas.
Muitos
esquimós ainda caçam o urso
polar de
acordo com o método empregado por seus ancestrais. Fazem-no utilizando lanças há
pelo menos dois mil anos. São necessários pelo menos cinco esquimós para fazê-lo
e a técnica é semelhante à da tourada.
Primeiro, um esquimó atiça o urso
polar,
por forma a que este o persiga. Em seguida, os outros esquimós atiram as suas
lanças para as costas do urso
polar.
Outro esquimó volta a atiçar o urso
polar e
repetem a técnica até que o urso já não se consiga mexer. O esquimó cuja lança
consegue abater o urso
polar é
considerado um herói pelos seus companheiros e à noite são contadas histórias em
volta da fogueira sobre grandes heróis que chegavam a conseguir matar 50 ursos
ao longo da sua vida. Atualmente várias ONGs têm
tentado combater esta prática, dado que o urso
polar se
encontra em vias de extinção.
Os
primeiros esquimós, além de cuidarem de seus rebanhos para sobreviverem, eram
bons pescadores e caçadores de ursos, lobos, caribus, focas,
baleias e
outros mamíferos
marinhos,
disponíveis em grandes quantidades na época. Deles se alimentavam e utilizavam
as peles para indumentos, como as parkas,
e para casco de barcos. Os ossos para fabricar ferramentas, utensílios e
apetrechos como o útil arpão articulado, cuja a cabeça se destacava da haste
após entrar na presa. Vivem em iglus,
que se fortalecem com o tempo e neve.
Recentemente,
a população esquimó introduziu a presa ao urso
polar como
demonstração de valor sexual dos homens. Esta se processa com o Urso (já
toureado) a ser atraído para uma distância favorável ao aprisionamento, e com os
esquimós a atiçá-lo para ele ir a correr contra eles.
Os
esquimós representam o maior desafio para nutrição moderna,
e sua pirâmide
alimentar que
defende que é impossível viver sem consumir carboidratos.
Nos anos 70, o primeiro a levantar essa controvérsia foi o cardiologista
americano Dr. Robert
Atkins.
Ao pesquisar dietas pobres em carboidratos, Atkins notou que os Esquimós tinham
alta expectativa de vida, sem registros de doenças do coração e vasculares. O
estudo da vida dos Esquimós foi fundamental na formulação da Dieta
de Atkins que
ganhou popularidade no fim do século XX, propondo uma alimentação pobre de
carboidratos e rica de proteínas e gorduras.
Fonte: Blog do Facó
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