Aluá
O aluá é uma bebida refrigerante de origem indígena, feita com a fermentação de grãos de milho moídos.
No Acre e no resto da Amazônia é comum se usar o milho triturado ou a farinha de milho. Em outras
regiões, como por exemplo
em Belém, se usam cascas de frutas como o abacaxi, raiz de gengibre (esmagada ou ralada), açúcar ou caldo de cana e sumo de limão. Também chamada de aruá.
No estado do Ceará existe uma versão da bebida feita de pão branco, cravo da índia e adoçado com rapadura preta.
Cajuína
Uma taça de
cajuína
A Cajuína é uma bebida típica do nordeste brasileiro,
sem álcool, clarificada e esterilizada,
preparada a partir do suco de caju, no interior da embalagem, apresentando
uma cor amarelo-âmbar resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco. Preparada de maneira artesanal, é
muito comum nos estados do Ceará e Piauí. Foi inventada em 1900 pelo farmacêutico,
cearense por adoção, Rodolfo Teófilo1 (* Salvador, 6 de maio de 1853 / + Fortaleza, 2 de julho de 1932) que pretendia com ela combater o alcoolismo. Ele a via como um substituto
benévolo da cachaça.
A Cajuína,
adotada como símbolo cultural da cidade de Teresina é considerada Patrimônio Cultural do Estado
do Piauí.
A
produção da cajuína é feita através dos
seguintes processos:
<!--[if !supportLists]-->·
<!--[endif]-->Extração do suco do caju;
<!--[if !supportLists]-->·
<!--[endif]-->Filtração;
<!--[if !supportLists]-->·
<!--[endif]-->Adição de gelatina (para a retirada da substância que dá a sensação de "travamento" na garganta);
<!--[if !supportLists]-->·
<!--[endif]-->Separação dos taninos;
<!--[if !supportLists]-->·
<!--[endif]-->Clarificação.
O cantor e compositor Caetano Veloso compôs
uma música intitulada "Cajuína", em que cita a bebida.
Melaço
Melaço
O melaço é resultante da etapa de centrifugação, no
processo de fabricação de açúcar. Contém
açúcares redutores e parte de sacarose não
cristalizada. É utilizado na fermentação para
produção de álcool, em especial o etanol, como matéria-prima para fabricar cachaça, rum, fermentosbiológicos e é usado largamente em
rações animais. Nos antigos engenhos-banguê, era
subproduto em decantação, sendo chamado, então, mel de
furo.
A palavra
"melaço" da língua portuguesa deu
origem à palavra "molasses" da língua inglesa, com o
mesmo significado.
Na
alimentação
O melaço é
utilizado na alimentação desde o tempo do Brasil colonial.
É um bom
suplemento alimentar, como fonte de carboidratos e ferro e no combate à depleção
proteica e aos baixos teores de hemoglobina.
Na
medicina
O melaço,
quando atacado por uma bactéria nociva à cana de açúcar,
apresenta um biopolímero semelhante a um tecido. Esse produto
está em processo de análise e produção de vários componentes utilizados na
medicina, inclusive próteses ortopédicas biodegradáveis.
Outras aplicações
Cada
tonelada de cana produz de 40 a 60 kg de melaço. Desde o início do século XVII
foi utilizado para a produção de um destilado que nas colônias inglesas nas
Américas recebeu o nome de rum,
nas francesas tafia, nas
espanholas aguardiente de
caña e na portuguesa (Brasil) aguardente de cana e depois cachaça.
Atualmente é
empregado, principalmente no Brasil, também como suplemento para forragens
volumosas para gado de corte, suplemento para alimentação de porcos e cavalos,
adubação orgânica, adubo foliar, cicratizar o pé de batata após chuva de
granizo, pulverização do milho, confecção de molde na indústria de fundição,
confecção de refratários, revestimento de forno e na massa de tijolo na
indústria cerâmica, dar consistência à porcelana, fabricação de briquete em
mineração, dar consistência ao papelão e à casquinha de sorvete, em pneus, em
velas para filtro de água, produção de proteína, levedura para panificação e
antibiótico.4 Ademais,
é utilizado como umectante para fumos usados em cachimbos de água, como o
Narguile.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita, indique aos amigos.