O Palácio ou Castelo da Pena localiza-se no topo da serra de Sintra e é o mais notável monumento do Romantismo, em Portugal. Inspirado nos castelos românticos da Baviera, foi construído por D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, marido da rainha D. Maria II. Em 1838, o Rei-consorte de Portugal adquiriu as ruínas de um mosteiro na serra de Sintra, para aí construir a sua residência de verão. Foi encarregue das obras o arquiteto alemão Barão von Eschwege, mas o projeto recebeu intervenções do próprio D. Fernando, que introduziu arcos ogivais, torres medievais e elementos árabes, bem como uma imitação do Capítulo do Convento de Cristo de Tomar.
Após a morte de D. Fernando, em 1885, o palácio foi herdado pela sua segunda esposa, a Condessa de Edla, uma cantora de ópera e mãe solteira, o que à época provocou uma enorme controvérsia pública. Em 1889, a viúva de D. Fernando aceitou uma proposta de compra por parte do rei D. Luís I, reservando para si o Chalé da Condessa, onde continuou a residir. Após essa aquisição, o Palácio passou para o património nacional português. Envolvendo-o está o Parque da Pena, que ocupa mais de 200 hectares repletos de jardins, lagos, pontes, grutas, estufas e pequenas casas. Aqui se encontram fetos da Nova Zelândia, criptomérias do Japão, araucárias do Japão, tuias da América do Norte e cedros do Líbano, num total de duas mil espécies distintas. A enorme escultura de um guerreiro trajado à forma medieval, colocado no alto do aglomerado de rochedos, parece proteger o parque. Em 1995, a UNESCO classificou o Palácio e o Parque da Pena, enquanto componentes da Paisagem Cultural de Sintra, como Património da Humanidade.
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