Minha
crônica publicada hoje, 11.03.2013, no caderno do leitor, do jornal
O POVO.
AQUELA FÉ
Vez em quando, me bate aquela fé. Fé em tudo. Fé na vida. Fé que vem naquela segunda-feira atarefada, quando a gente para por um minuto e escuta o canto daqueles pássaros que estão naquela velha árvore. Naquela velha árvore cujos galhos caem pelos telhados que resguardam nossa casa. Fé que se recarrega no chegar em casa, e ser recebido pelo cachorro latindo eufórico de alegria, o que nós dá aquele sentimento bom que alguém, nem que seja pelo menos o cachorro sente nossa falta.
...
Fé que vem, às vezes, não se sabe de onde, mas que chega e muda o nosso olhar para com o mundo. Fé que vem junto com aquela certeza de que tudo vai dar certo, que não vai faltar nada, que vai ter inverno, e de repente tudo será verde de esperança, no anuncio do céu bonito pra chover. Então se sente a claridade dos dias que virão, e o soprar doce dos ventos que anunciam as boas novas.
Aquela fé dos sonhadores incorrigíveis, que apostam tudo num lance, na vida, no destino. Aquela fé que faz a gente encarar as coisas com a crença cega, por vezes, irresponsável de que se vai ter êxito em qualquer empreitada. Convictos que no fim de tudo ouviremos o hino da vitória, entoado na mais bela harmonia dos anjos. Fé que nos leva a seguir um novo rumo, de alma limpa e coração inteiro.
Bruno Paulino
bruno_enxadrista@hotmail.com
Cronista e estudante de literatura
AQUELA FÉ
Vez em quando, me bate aquela fé. Fé em tudo. Fé na vida. Fé que vem naquela segunda-feira atarefada, quando a gente para por um minuto e escuta o canto daqueles pássaros que estão naquela velha árvore. Naquela velha árvore cujos galhos caem pelos telhados que resguardam nossa casa. Fé que se recarrega no chegar em casa, e ser recebido pelo cachorro latindo eufórico de alegria, o que nós dá aquele sentimento bom que alguém, nem que seja pelo menos o cachorro sente nossa falta.
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Fé que vem, às vezes, não se sabe de onde, mas que chega e muda o nosso olhar para com o mundo. Fé que vem junto com aquela certeza de que tudo vai dar certo, que não vai faltar nada, que vai ter inverno, e de repente tudo será verde de esperança, no anuncio do céu bonito pra chover. Então se sente a claridade dos dias que virão, e o soprar doce dos ventos que anunciam as boas novas.
Aquela fé dos sonhadores incorrigíveis, que apostam tudo num lance, na vida, no destino. Aquela fé que faz a gente encarar as coisas com a crença cega, por vezes, irresponsável de que se vai ter êxito em qualquer empreitada. Convictos que no fim de tudo ouviremos o hino da vitória, entoado na mais bela harmonia dos anjos. Fé que nos leva a seguir um novo rumo, de alma limpa e coração inteiro.
Bruno Paulino
bruno_enxadrista@hotmail.com
Cronista e estudante de literatura
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