Escrito por Rafael Capanema |
Capitão 7, o primeiro herói genuinamente brasileiro, tinha esse nome por causa do número do canal em que a Record operava.
Como todo super-herói, ele tinha uma identidade secreta: o tímido Carlos, químico que namorava Silvana, filha de um agente da Interpol. Quando garoto, Carlos foi levado para o Sétimo Planeta, onde desenvolveu superpoderes. Guardava seu uniforme, compactado, em uma singela caixa de fósforos. Era Capitão 7, o primeiro super-herói genuinamente brasileiro da televisão. Assim anunciava a música-tema do personagem que lutava contra o crime e a injustiça: Chegou o Capitão 7 / Pra defender o bem / Chegou o Capitão 7 / Valente como ninguém. Criado pelo produtor Rubem Biáfora, o programa estreou na TV Record em 24 de setembro de 1954. O nome do super-herói aludia ao número do canal em que a emissora operava. Exibida até 1966, a série teve mais de 500 episódios. Transmitida três vezes por semana, foi tão bem-sucedida que tornou-se diária. Capitão 7 era interpretado pelo mineiro Ayres Campos, que se destacou entre dezenas de candidatos pela invejável forma física e pela experiência anterior em atuação. Como não havia na época o recurso do videoteipe, o programa era todo transmitido ao vivo. O próprio Ayres protagonizava as perigosas cenas de ação. Só a partir de 1959 os programas passaram a ser gravados previamente, em película cinematográfica. Também em 1959 a série virou gibi, que durou 54 edições. O desenhista Danyael Lopes, atual detentor dos direitos de publicação do Capitão 7, criou novas aventuras em quadrinhos do super-herói. Quanto aos episódios televisivos, foram todos perdidos em sucessivos incêndios que a emissora sofreu ao longo de sua existência. Só restaram fotos e relatos. Fonte: www.almanaquebrasil.com.br |
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Nosso primeiro super-herói dispensava dublês
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