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O POTENCIAL DE QUIXADÁ – OU SOBRE O DESTINO DE UMA ÁGUIA CRIADA COMO GALINHA
Muito se ouve e se diz sobre o potencial do município de Quixadá. Seja ele turístico, comercial, ou como destino de eventos muito se tem apregoado sobre as reais capacidades da Terra dos Monólitos. Ao olharmos ao nosso redor fácil nos é constatar as exóticas belezas naturais que nos rodeiam. A pergunta que não quer calar... é: porque Quixadá não se mantem como ponto turístico regional ou estadual?
Várias são as respostas que encontraremos para esta indagação. Várias as respostas porque várias são as opiniões, as visões dos que fizeram ou buscam fazer fomentar o turismo em nosso município. O certo é que ninguém até hoje conseguiu transformar Quixadá em um destino turístico consolidado, tradicional. Basta compararmos com Canindé e Juazeiro do Norte, para ficarmos apenas no turismo religioso.
Em Quixadá já se tentou explorar vários segmentos: turismo religioso com foco no Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão; turismo de aventuras, com ênfase nas trilhas e no voo livre; turismo cultural, com a vinda do festival Internacional de Trovadores (que só durou duas edições). Enfim, Quixadá não pode reclamar quanto ao fato de ninguém ter tentado estimular e apostar no seu potencial atrativo.
Lembro-me agora de, durante uma das minhas pesquisas, ter encontrado a descrição de um dos monólitos aqui da região bastante semelhante á famosa Pedra da Galinha Choca. O tal monólito, no entanto, era apelidado de Bico da Águia. Isso talvez reflita um pouco a condição de Quixadá hoje: uma águia criada como galinha, como na famosa fábula.
A águia sempre foi símbolo dos maiores impérios da terra: Império Romano, Primeiro Reich (Império Romano-Germânico, 962-1806), Terceiro Reich (Alemanha nazista, 1933-1945), e hoje figura nos brasões de vários países inclusive dos Estados Unidos. Consta-se que já figurava nos estandartes de Ciro, o Grande, rei da antiga Pérsia. A águia é, portanto um símbolo de força, de grandeza, não de algo devotado à subserviência, á adulação, á “babação”; isto sim é algo mais apropriado à galinha.
Neste domingo, espero contribuir para que reflitamos acerca de nosso potencial. Potencial este não só individual, mas coletivo, também. Potencial enquanto homem, mulher, cidadão, cidadã. Potencial enquanto povo, que já deveria estar maduro o suficiente para escrever sua história. E assim, ter a esperança de que, por trás da aparência de galinha esconde-se a majestade de uma águia cujo destino sempre foi atingir os mais altos píncaros que o seu verdadeiro potencial é capaz de alcançar.
Sebastian Silva
O POTENCIAL DE QUIXADÁ – OU SOBRE O DESTINO DE UMA ÁGUIA CRIADA COMO GALINHA
Muito se ouve e se diz sobre o potencial do município de Quixadá. Seja ele turístico, comercial, ou como destino de eventos muito se tem apregoado sobre as reais capacidades da Terra dos Monólitos. Ao olharmos ao nosso redor fácil nos é constatar as exóticas belezas naturais que nos rodeiam. A pergunta que não quer calar... é: porque Quixadá não se mantem como ponto turístico regional ou estadual?
Várias são as respostas que encontraremos para esta indagação. Várias as respostas porque várias são as opiniões, as visões dos que fizeram ou buscam fazer fomentar o turismo em nosso município. O certo é que ninguém até hoje conseguiu transformar Quixadá em um destino turístico consolidado, tradicional. Basta compararmos com Canindé e Juazeiro do Norte, para ficarmos apenas no turismo religioso.
Em Quixadá já se tentou explorar vários segmentos: turismo religioso com foco no Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão; turismo de aventuras, com ênfase nas trilhas e no voo livre; turismo cultural, com a vinda do festival Internacional de Trovadores (que só durou duas edições). Enfim, Quixadá não pode reclamar quanto ao fato de ninguém ter tentado estimular e apostar no seu potencial atrativo.
Lembro-me agora de, durante uma das minhas pesquisas, ter encontrado a descrição de um dos monólitos aqui da região bastante semelhante á famosa Pedra da Galinha Choca. O tal monólito, no entanto, era apelidado de Bico da Águia. Isso talvez reflita um pouco a condição de Quixadá hoje: uma águia criada como galinha, como na famosa fábula.
A águia sempre foi símbolo dos maiores impérios da terra: Império Romano, Primeiro Reich (Império Romano-Germânico, 962-1806), Terceiro Reich (Alemanha nazista, 1933-1945), e hoje figura nos brasões de vários países inclusive dos Estados Unidos. Consta-se que já figurava nos estandartes de Ciro, o Grande, rei da antiga Pérsia. A águia é, portanto um símbolo de força, de grandeza, não de algo devotado à subserviência, á adulação, á “babação”; isto sim é algo mais apropriado à galinha.
Neste domingo, espero contribuir para que reflitamos acerca de nosso potencial. Potencial este não só individual, mas coletivo, também. Potencial enquanto homem, mulher, cidadão, cidadã. Potencial enquanto povo, que já deveria estar maduro o suficiente para escrever sua história. E assim, ter a esperança de que, por trás da aparência de galinha esconde-se a majestade de uma águia cujo destino sempre foi atingir os mais altos píncaros que o seu verdadeiro potencial é capaz de alcançar.
Muito se ouve e se diz sobre o potencial do município de Quixadá. Seja ele turístico, comercial, ou como destino de eventos muito se tem apregoado sobre as reais capacidades da Terra dos Monólitos. Ao olharmos ao nosso redor fácil nos é constatar as exóticas belezas naturais que nos rodeiam. A pergunta que não quer calar... é: porque Quixadá não se mantem como ponto turístico regional ou estadual?
Várias são as respostas que encontraremos para esta indagação. Várias as respostas porque várias são as opiniões, as visões dos que fizeram ou buscam fazer fomentar o turismo em nosso município. O certo é que ninguém até hoje conseguiu transformar Quixadá em um destino turístico consolidado, tradicional. Basta compararmos com Canindé e Juazeiro do Norte, para ficarmos apenas no turismo religioso.
Em Quixadá já se tentou explorar vários segmentos: turismo religioso com foco no Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão; turismo de aventuras, com ênfase nas trilhas e no voo livre; turismo cultural, com a vinda do festival Internacional de Trovadores (que só durou duas edições). Enfim, Quixadá não pode reclamar quanto ao fato de ninguém ter tentado estimular e apostar no seu potencial atrativo.
Lembro-me agora de, durante uma das minhas pesquisas, ter encontrado a descrição de um dos monólitos aqui da região bastante semelhante á famosa Pedra da Galinha Choca. O tal monólito, no entanto, era apelidado de Bico da Águia. Isso talvez reflita um pouco a condição de Quixadá hoje: uma águia criada como galinha, como na famosa fábula.
A águia sempre foi símbolo dos maiores impérios da terra: Império Romano, Primeiro Reich (Império Romano-Germânico, 962-1806), Terceiro Reich (Alemanha nazista, 1933-1945), e hoje figura nos brasões de vários países inclusive dos Estados Unidos. Consta-se que já figurava nos estandartes de Ciro, o Grande, rei da antiga Pérsia. A águia é, portanto um símbolo de força, de grandeza, não de algo devotado à subserviência, á adulação, á “babação”; isto sim é algo mais apropriado à galinha.
Neste domingo, espero contribuir para que reflitamos acerca de nosso potencial. Potencial este não só individual, mas coletivo, também. Potencial enquanto homem, mulher, cidadão, cidadã. Potencial enquanto povo, que já deveria estar maduro o suficiente para escrever sua história. E assim, ter a esperança de que, por trás da aparência de galinha esconde-se a majestade de uma águia cujo destino sempre foi atingir os mais altos píncaros que o seu verdadeiro potencial é capaz de alcançar.
Sebastian Silva
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