Em 2005, no mesmo ano em que entrava em cartaz
o filme "O Jardineiro Fiel", do cineasta brasileiro Fernando Meirelles,
pesquisadores encontraram evidências de que o (já àquela altura) temido vírus
ebola usavam morcegos como espécie reservatório.
A descoberta feita no Gabão poderia acrescentar
mais elementos na busca de uma vacina ou medicamento que protegesse às
populações vulneráveis de uma das doenças de maior letalidade registradas nos
últimos 100 anos. Entre 25% e 90% das pessoas infectadas com o vírus acabam
morrendo em decorrência de febres hemorrágicas.
Mas, a indústria farmacêutica desenvolveu
poucas pesquisas no sentido de prevenir ou curar a enfermidade nos últimos nove
anos, talvez motivada por fatores mercadológicos, como os contados na trama
estrelada por Ralph Fiennes e Rachel Weisz.
O fato é que em apenas cinco meses um novo
surto de ebola matou 1.427 pessoas em quatro países: Guiné, Libéria, Serra Leoa
e Nigéria, só até a última quarta-feira (20). O número de vítimas em 2014 é
praticamente o mesmo registrado em toda a história conhecida do vírus, ou seja,
de 1976 para cá. Agora, a África e o mundo como um todo temem que a atual
epidemia evolua para uma pandemia
Fonte: Blog do Lindomar
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