sábado, 9 de fevereiro de 2013

COMO FAZÍAMOS SEM...PAPEL HIGIÊNICO


O item primordial dos banheiros já foi luxo para poucos. Inventado na China em 1391, o papel higiênico vinha em folha e era produzido para o uso exclusivo da nobreza. Na Europa, enquanto as pessoas comuns recorriam à neve e a lã de carneiro, os nobres usavam toalhinhas higiênicas, que de tão caras, eram consideradas símbolo do poder. Na antiguidade, os gregos usavam uma vara, com uma esponja na ponta( que depois de embebida em água e sal era usada novamente). Nos tempos de colônia, os brasileiros faziam uso da palha de milho, folhas, pedaços de madeira, sabugo de milho, jornal e até as mãos.
O papel higiênico só começou a se popularizar em 1857, quando o americano Joseph Gayetty passou  a vender pacotes com 500 folhas por 50 centavos de dólar - com uma marca d´água do criador e perfume de aloe vera. Direcionada a pessoas com hemorroidas, a invenção foi um fracasso comercial. Só dez anos mais tarde os fabricante descobriram que era possível vendê-lo mais barato e que o perfume era dispensável. No final do século XIX, o papel higiênico passou a ser fabricado em escala industrial, apesar de ainda não ser grande coisa. 

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