VODKA + GELO = Destrói os rins
RUM + GELO = Destrói o fígado
WHISKY + GELO = Destrói o coração
CACHAÇA + GELO = Destrói a bexiga
GENEBRA + GELO = Destrói o cérebro
CONCLUSÃO = PARECE QUE A PORCARIA DO GELO DESTRÓI TUDO.
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO...
Um homem encontra um antigo colega de escola na rua, que já não via há anos, e cumprimenta-o efusivamente. Perante o seu espanto nota que a reação do antigo amigo, não é a melhor, pelo que não resiste a perguntar-lhe:
- Que se passa? Parece que não estás satisfeito em me encontrares.
- Eh, pá! Desculpa lá, mas…sabes, eu agora sou uma figura pública e, para ser franco, as notícias que me chegaram sobre ti não são nada abonatórias e eu tenho que ter cuidado com a minha imagem. Sabes como é, há por aí muita gente invejosa à coca de me arranjar problemas.
- Ah sim? E que foi que te contaram sobre mim?
- Bem, parece que andas aí metido nuns negócios meio escuros e que fizeste fortuna com isso…Bem vês, na minha posição todo o cuidado é pouco.
- Então e qual é a tua posição?
- Bem, sou segundo secretário geral do partido, estou à espera de ser indigitado para um cargo da mais alta responsabilidade no Estado e tu já sabes como são estas coisas…
- Ah, compreendo. Então e que cargo é esse?
- Ainda não sei bem, mas é provável que seja uma secretaria do Estado no próximo governo, talvez a das finanças, espero eu.
- Parabéns pá! Ainda bem para ti. Mas olha que não precisas de ter tanto cuidado assim em ser visto comigo, pois acabo de sair exatamente de uma reunião com o atual secretário do Estado das finanças, para ultimar um negóciozinho….
- Ah, sim! E isso é coisa de muita massa?
- Uns milhões….
- Esse secretário é um corrupto, disso não tinha eu a menor dúvida, vou já lançar a noticia nos jornais, não lhe dou uma semana mais no cargo.
- Isso é contigo. Mas ouve lá, por acaso não estavas a dizer-me que esperas assumir o cargo dentro de pouco tempo?
- Um mês no máximo.
- Então pensa bem. O negócio que lá fui tratar é de milhões. A coisa leva o seu tempo a concretizar, mas no fim, quem estiver dentro do caso é bem capaz de arrecadar um milhão ou milhão e meio, limpinho e colocado lá fora na maior das calmas. Se calhar se esperasses um pouco poderias então, já como secretário do Estado, tratar tu das coisas e dar outro rumo à questão, para bem do país, claro.
- Milhão e meio, dizes tu? Pois é coisa para ser realmente vista com calma. Nestas coisas a gente deve ponderar bem os interesses do país, antes de tomar decisões…
- Claro! E se me garantires que assumes tu o cargo, eu até sou capaz de deixar correr o marfim mai uns dias até tu entrares, sabes como é, primeiro os amigos.
- Agradeço-te pá. Mas há aqui um problema. Tenho de falar com o presidente do partido que vai ser primeiro ministro, para ver se ele me assegura o cargo, achas que…
- Claro! Podes dizer-lhe e garantir que ele não será esquecido. Aliás, com uns ligeiros acertos que poderemos falar mais tarde, até que poderia garantir que entre os dois a coisa podia chegar aos dois milhões, dentro da máxima segurança.
- Isso era ótimo pá! Achas que consegues?
- Dá como certo. Não é por acaso que a minha fortuna pessoal ascende aos mil milhões neste momento, mais coisa menos coisa.
- Ok! Estamos combinados. Foi bom encontrar-te. Toma lá o meu contacto pessoal e privado e telefona-me sempre que tenhas necessidade de alguma coisa.
- Mas olha lá. Tu não achas melhor a gente evitar contactos enquanto não estiveres no cargo?
- Não. Não é necessário. Afinal tu és um homem de negócios bem conhecido e respeitado, pelo que nada impede que possamos ser amigos e ter os contactos que forem necessários. Até bem pelo contrário. Quando está em causa o bem comum e os interesses do Estado a gente não deve prender-se com mariquices.
- Mas não contes comigo para me filiar no partido. Sou avesso a essas coisas. Um gajo independente sempre está em condições de negociar com qualquer um.
- Claro pá! Não há crise. Dá cá um abraço. Tive imenso gosto em ver-te.
Entretanto, um carteirista, em quem estes dois amigos não tinham reparado, e estava na rua encostado a um prédio, tentando uma oportunidade de roubar a carteira a, pelo menos um deles, enquanto ia ouvindo a conversa toda, depois de os ver afastarem-se e já com a carteira do homem de negócios no bolso, comentava em surdina, olhando para a porta da Igreja próxima:
- Hoje não conta, meu Deus. Já sabes, ladrão que rouba a ladrão…
RUM + GELO = Destrói o fígado
WHISKY + GELO = Destrói o coração
CACHAÇA + GELO = Destrói a bexiga
GENEBRA + GELO = Destrói o cérebro
CONCLUSÃO = PARECE QUE A PORCARIA DO GELO DESTRÓI TUDO.
LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO...
Um homem encontra um antigo colega de escola na rua, que já não via há anos, e cumprimenta-o efusivamente. Perante o seu espanto nota que a reação do antigo amigo, não é a melhor, pelo que não resiste a perguntar-lhe:
- Que se passa? Parece que não estás satisfeito em me encontrares.
- Eh, pá! Desculpa lá, mas…sabes, eu agora sou uma figura pública e, para ser franco, as notícias que me chegaram sobre ti não são nada abonatórias e eu tenho que ter cuidado com a minha imagem. Sabes como é, há por aí muita gente invejosa à coca de me arranjar problemas.
- Ah sim? E que foi que te contaram sobre mim?
- Bem, parece que andas aí metido nuns negócios meio escuros e que fizeste fortuna com isso…Bem vês, na minha posição todo o cuidado é pouco.
- Então e qual é a tua posição?
- Bem, sou segundo secretário geral do partido, estou à espera de ser indigitado para um cargo da mais alta responsabilidade no Estado e tu já sabes como são estas coisas…
- Ah, compreendo. Então e que cargo é esse?
- Ainda não sei bem, mas é provável que seja uma secretaria do Estado no próximo governo, talvez a das finanças, espero eu.
- Parabéns pá! Ainda bem para ti. Mas olha que não precisas de ter tanto cuidado assim em ser visto comigo, pois acabo de sair exatamente de uma reunião com o atual secretário do Estado das finanças, para ultimar um negóciozinho….
- Ah, sim! E isso é coisa de muita massa?
- Uns milhões….
- Esse secretário é um corrupto, disso não tinha eu a menor dúvida, vou já lançar a noticia nos jornais, não lhe dou uma semana mais no cargo.
- Isso é contigo. Mas ouve lá, por acaso não estavas a dizer-me que esperas assumir o cargo dentro de pouco tempo?
- Um mês no máximo.
- Então pensa bem. O negócio que lá fui tratar é de milhões. A coisa leva o seu tempo a concretizar, mas no fim, quem estiver dentro do caso é bem capaz de arrecadar um milhão ou milhão e meio, limpinho e colocado lá fora na maior das calmas. Se calhar se esperasses um pouco poderias então, já como secretário do Estado, tratar tu das coisas e dar outro rumo à questão, para bem do país, claro.
- Milhão e meio, dizes tu? Pois é coisa para ser realmente vista com calma. Nestas coisas a gente deve ponderar bem os interesses do país, antes de tomar decisões…
- Claro! E se me garantires que assumes tu o cargo, eu até sou capaz de deixar correr o marfim mai uns dias até tu entrares, sabes como é, primeiro os amigos.
- Agradeço-te pá. Mas há aqui um problema. Tenho de falar com o presidente do partido que vai ser primeiro ministro, para ver se ele me assegura o cargo, achas que…
- Claro! Podes dizer-lhe e garantir que ele não será esquecido. Aliás, com uns ligeiros acertos que poderemos falar mais tarde, até que poderia garantir que entre os dois a coisa podia chegar aos dois milhões, dentro da máxima segurança.
- Isso era ótimo pá! Achas que consegues?
- Dá como certo. Não é por acaso que a minha fortuna pessoal ascende aos mil milhões neste momento, mais coisa menos coisa.
- Ok! Estamos combinados. Foi bom encontrar-te. Toma lá o meu contacto pessoal e privado e telefona-me sempre que tenhas necessidade de alguma coisa.
- Mas olha lá. Tu não achas melhor a gente evitar contactos enquanto não estiveres no cargo?
- Não. Não é necessário. Afinal tu és um homem de negócios bem conhecido e respeitado, pelo que nada impede que possamos ser amigos e ter os contactos que forem necessários. Até bem pelo contrário. Quando está em causa o bem comum e os interesses do Estado a gente não deve prender-se com mariquices.
- Mas não contes comigo para me filiar no partido. Sou avesso a essas coisas. Um gajo independente sempre está em condições de negociar com qualquer um.
- Claro pá! Não há crise. Dá cá um abraço. Tive imenso gosto em ver-te.
Entretanto, um carteirista, em quem estes dois amigos não tinham reparado, e estava na rua encostado a um prédio, tentando uma oportunidade de roubar a carteira a, pelo menos um deles, enquanto ia ouvindo a conversa toda, depois de os ver afastarem-se e já com a carteira do homem de negócios no bolso, comentava em surdina, olhando para a porta da Igreja próxima:
- Hoje não conta, meu Deus. Já sabes, ladrão que rouba a ladrão…
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