Cachoeira de Missão Velha já é atração
Considerada cartão-postal da cidade, a corredeira já acumula água após chuvas de 264 milímetros
A queda d´água tem 12 metros e é considerada o portal de entrada do processo civilizatório na região FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
Missão Velha. Um espetáculo de rara beleza na região é proporcionado durante as chuvas de março no Cariri. A Cachoeira de Missão Velha, o portal de entrada do processo civilizatório da região, é um dos mais belos postais. A queda d´água de 12 metros atrai para o local turistas de várias localidades durante esta fase do ano.
Formada pelo Rio Salgado, a cachoeira fica a 3 quilômetros da cidade e integra o Geopark Araripe. Neste ano, mesmo com as chuvas na localidade, que chegam a mais de 260 milímetros, e em outras cidades da região, ainda é pouco o acúmulo de água nos reservatórios. No Cariri, devido à incidência das chuvas que caíram no últimos dias, a gerencia regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) fez análises de monitoramento das vazões dos açudes e poços artesianos tubulares profundos. Mas ainda não houve precipitações suficientes para recarregar significativamente nenhum dos reservatórios. Todos estão com volume hídrico abaixo do satisfatório.
Pouca água
No açude Quixabinha é onde a situação é mais crítica. O maior açude da região, o Thomaz Osterne de Alencar, o Umari, está com apenas 4.800 mil metros cúbicos, o que corresponde a 16% de sua capacidade. O açude, com a escassez de chuvas este ano, chegou a 10% de sua capacidade, uma das mais baixas das últimas décadas.
Atualmente, quantidade de água que passa pela bacia hidrográfica do Rio Salgado está sendo supervisionada através da estação de monitoramento de Icó. Um dos pontos onde a vazão é maior é na Cachoeira de Missão Velha, que após 264 milímetros de chuvas, em uma semana, já apresenta forte correnteza. A população local aproveita a modificação do cenário raro para pescar e tomar banho nas águas do Rio Salgado. Outra área em que o acúmulo de água também foi significativo é a passagem do Rosário, no Município de Milagres. No Crato, apesar de ainda estar em obras, o Canal do Rio Granjeiro continua resistindo às chuvas. No momento, a Cogerh está realizando uma campanha de análise e qualidade das águas dos reservatórios.
Mesmo com as chuvas ocasionadas em março deste ano, a previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) é que o inverno fique abaixo da média este ano, mas os agricultores aproveitam para encher reservatórios, principalmente para matar a sede dos animais.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Crato, Chico Alves, caso não houvesse chuva até o dia de São José, no 19 último, sequer daria para colher as plantações que restaram de milho e feijão. A grande preocupação seria a perda dos animais, já que muitos estavam morrendo de sede e fome, pela falta do pasto.
A queda d´água tem 12 metros e é considerada o portal de entrada do processo civilizatório na região FOTO: ELIZÂNGELA SANTOS
Missão Velha. Um espetáculo de rara beleza na região é proporcionado durante as chuvas de março no Cariri. A Cachoeira de Missão Velha, o portal de entrada do processo civilizatório da região, é um dos mais belos postais. A queda d´água de 12 metros atrai para o local turistas de várias localidades durante esta fase do ano.
Formada pelo Rio Salgado, a cachoeira fica a 3 quilômetros da cidade e integra o Geopark Araripe. Neste ano, mesmo com as chuvas na localidade, que chegam a mais de 260 milímetros, e em outras cidades da região, ainda é pouco o acúmulo de água nos reservatórios. No Cariri, devido à incidência das chuvas que caíram no últimos dias, a gerencia regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) fez análises de monitoramento das vazões dos açudes e poços artesianos tubulares profundos. Mas ainda não houve precipitações suficientes para recarregar significativamente nenhum dos reservatórios. Todos estão com volume hídrico abaixo do satisfatório.
Pouca água
No açude Quixabinha é onde a situação é mais crítica. O maior açude da região, o Thomaz Osterne de Alencar, o Umari, está com apenas 4.800 mil metros cúbicos, o que corresponde a 16% de sua capacidade. O açude, com a escassez de chuvas este ano, chegou a 10% de sua capacidade, uma das mais baixas das últimas décadas.
Atualmente, quantidade de água que passa pela bacia hidrográfica do Rio Salgado está sendo supervisionada através da estação de monitoramento de Icó. Um dos pontos onde a vazão é maior é na Cachoeira de Missão Velha, que após 264 milímetros de chuvas, em uma semana, já apresenta forte correnteza. A população local aproveita a modificação do cenário raro para pescar e tomar banho nas águas do Rio Salgado. Outra área em que o acúmulo de água também foi significativo é a passagem do Rosário, no Município de Milagres. No Crato, apesar de ainda estar em obras, o Canal do Rio Granjeiro continua resistindo às chuvas. No momento, a Cogerh está realizando uma campanha de análise e qualidade das águas dos reservatórios.
Mesmo com as chuvas ocasionadas em março deste ano, a previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) é que o inverno fique abaixo da média este ano, mas os agricultores aproveitam para encher reservatórios, principalmente para matar a sede dos animais.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Crato, Chico Alves, caso não houvesse chuva até o dia de São José, no 19 último, sequer daria para colher as plantações que restaram de milho e feijão. A grande preocupação seria a perda dos animais, já que muitos estavam morrendo de sede e fome, pela falta do pasto.
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