quinta-feira, 11 de abril de 2013

UM PARAÍSO BEM NO CENTRO DO BRASIL. APRECIE.


Jalapão

Brasil, um lugar abençoado por natureza. Bem no centro deste país, no estado do Tocantins, encontra-se um paraíso natural de beleza única: o Jalapão, um dos principais roteiros para quem pratica o ecoturismo e o turismo de aventura. No mundo, com certeza, não há cenário igual.
A região do Jalapão é um lugar de descobertas permanentes. Em plena mata de transição entre o cerrado e a caatinga, onde predomina uma vegetação rasteira similar às savanas, surgem cachoeiras, rios de águas cristalinas, corredeiras, grandes chapadas e formações rochosas de cores e formas variadas.
Neste cenário, destacam-se dunas de areias douradas, com até 30 metros de altura, o que levou o lugar a ser chamado de deserto do Jalapão. Seria um deserto, se o Jalapão não fosse também um paraíso das águas e um lugar onde a presença de flores e animais exóticos salta aos olhos. Um convite à contemplação e à aventura.

Cachoeira da Velha

João Ramid
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Alimentada pelas águas do Rio Novo, a Cachoeira da Velha é a maior cachoeira do Jalapão e uma das suas principais atrações. Nela, as águas correm em grande quantidade, despencando por duas quedas em formato de ferradura, cada uma com mais de 20 metros de largura. Um espetáculo imponente, em que a natureza mostra sua exuberância e toda a sua força.
Bem próximo à Cachoeira da Velha existe uma prainha, de águas doces e mansas, cercada por matas de galeria. Sem dúvida, uma bela opção para o camping. A trilha para chegar da cachoeira à prainha é um atrativo à parte, de fácil caminhada, com paradas para descanso e contemplação.

Capim Dourado

Lia Mara
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Ouro do Jalapão
capim dourado só brota nas veredas do Jalapão. E é utilizando sua haste fina e de intenso brilho metálico que as mulheres do lugar, com mãos habilidosas, transformam o capim em uma diversidade de peças artesanais: bolsas, brincos, pulseiras, chapéus, mandalas, cestas e diversos objetos de decoração. Peças de beleza única, que ultrapassaram os limites doTocantins, conquistando mercado em todos os estados brasileiros e também no exterior.
A arte de trabalhar com o capim dourado foi ensinada às mulheres do local por Dona Miúda, uma matriarca do povoado de Mumbuca, município de Mateiros. Antes, a técnica foi passada pelos índios que habitavam a região à avó de Dona Miúda e depois à sua mãe.
Hoje, as técnicas do artesanato em capim dourado continuam sendo ensinadas, de geração a geração, no povoado de Mumbuca e também nas cidades de Mateiros, Ponte Alta, Novo Acordo, Santa Tereza, Lagoa do Tocantins e no Prata, um vilarejo do município de São Felix do Jalapão.
O capim
Na verdade, o que se chama de capim dourado (syngonanthus nitens) é a haste de uma pequena flor branca da família das sempre-vivas. É na flor que se encontram as sementes que garantem a perpetuação da planta (nativa do Jalapão) e a renda para centenas de famílias.

Ilha do Bananal

Márcio Di Pietro
Tocantins abriga a maior ilha fluvial do mundo: a Ilha do Bananal. Um espaço de 20 mil quilômetros quadrados de extensão, considerado um dos santuários ecológicos mais importantes do país, onde convivem os ecossistemas de cerrado e floresta Amazônica.
Em seu território pode ser vista uma rara diversidade de animais e plantas. Não se assuste se você se encontrar diante de uma onça-pintada, um boto, uma garça-azul ou de uma tartaruga da Amazônia. Quanto à flora, você pode observar tanto orquídeas terrestres e ipês quanto as espécies típicas de matas ciliares e regiões alagadiças.
A maior parte da ilha está dividida em duas áreas de reserva ambiental: ao Norte, o Parque Nacional do Araguaia; ao Sul, o Parque Indígena do Araguaia, que abriga indígenas das etnias Carajás e Javaés. Localizada entre os rios Araguaia e Javaés, a Ilha do Bananal fica com até 80% de sua área inundada no período de chuva, de setembro e março.

Rio Novo


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Um dos últimos rios de água potável do mundo, de aparência totalmente cristalina. O Rio Novo chama a atenção também pela natureza selvagem que o envolve e pelas belas praias que se formam ao longo de suas margens.
Nas águas do Rio Novo, é comum a prática do rafting. Mas há espaço para outros esportes radicais, como a canoagem, rapel, bóia-cross (descida pelas corredeiras do rio em bóia individual) e acquaride (em que o esportista fica de bruços em cima da bóia).

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