Policiais militares responsáveis pela guarda da cadeia pública de Quixeramobim ficaram surpresos quando encontraram um revólver calibre 38, com capacidade para sete munições, dentro da unidade prisional. Com todos os detalhes de uma original, inclusive o tamanho, a arma de fogo é de papel. Mas apesar da habilidade manual do artesão, a equipe da guarda ficou preocupada. Após ser pintada a réplica poderia ser utilizada numa tentativa de fuga, no rendimento de algum agente penitenciário.
O artefato de papel encontrado dentro de uma
das celas, numa das vistorias de rotina na cadeia de Quixeramobim, é uma prova
do talento do presidiário, desconhecido. Todavia, em razão da péssima estrutura
carcerária nas unidades prisionais do Interior, a maioria superlotadas,
praticamente não é realizada nenhuma atividade de ressocialização. Nenhum dos
presos assumiu o trabalho manual, explicou um policial solicitando para não ser
identificado.
DN Sertão Central
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