segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Rua Anália de Oliveira Costa - História




RUA ANÁLIA DE OLIVEIRA COSTA – Antiga rua Piauí, situada em terras da fazenda, Combate, que foi de seu avô, cujo nome denominou o bairro. Inicia na avenida José de Freitas Queiroz (estrada do Cedro), no sentido leste-oeste, até a rua Baviera Carvalho. Denominada através da lei número 969, de 27.11.79, registrada no livro número 8 da Câmara Municipal, proposição do vereador Adauto Lino do Nascimento, sancionada pelo Prefeito, Renato de Araújo Carneiro.
ANÁLIA DE OLIVEIRA COSTA – Nasceu em Quixadá, no dia 29.3.1900, filha de  Dário Lourenço de Oliveira e Emília Costa Oliveira. Casou-se com José Macário Costa, no dia 24.09.1924, na  sede do distrito de Tapuiará. Teve treze filhos: Francisca Elza, Maria Zenilda, José Macário Filho, Maria Zeneida, Luís Zilmar, Francisco Eliezer, Antônio Zilcar, João Batista, Maria Zuleide, Ademar, Antônio Valmir, Dário Lourenço e Maria Ausenir. Os quatro últimos filhos desta relação morreram ainda crianças.
Em Tapuiará, Anália assumiu, em 2.02-1925, o cargo de professora, designada pelo prefeito de Quixadá, Dr. Nilo Tabosa Freire.
Como seu esposo vivia da agricultura e na fazenda Palma, de seus parentes, havia solos excelentes para cultivo do algodão, cultura bastante rentável na época, o casal mudou-se para Maria Pereira, atual Mombaça. Realmente, naquele município, Anália e o marido colheram boa safra, obtendo recursos para construírem, em Quixadá, na fazenda Convento, uma casa, onde foram morar e explorar um pequeno comércio.
Por ser Anália uma pessoa amável, hospitaleira e comunicativa, a sua bodega passou a ser um ponto de referência. Ali, se reuniam fregueses e amigos. Servia de endereço para cartas dos moradores da região. À noite, a comunidade se reunia no alpendre da fazenda e, após o terço, José Macário, seu esposo, contava fascinantes estórias, com a simplicidade e graça de um autêntico narrador de causos, frutos de sua fértil imaginação, mas de agrado dos assíduos freqüentadores daquela reunião fraterna.
Anália fazia papel de enfermeira, médica e religiosa, cuidando dos enfermos, receitando suas mezinhas, ensinando orações e pregando evangelho. O seu espírito caridoso amparou pobres e deficientes, alimentando famintos e desamparados. Suas atitudes generosas justificaram a Câmara Municipal, por unanimidade, perpetuar a sua imagem numa das ruas do bairro Combate. 
Deus chamou Anália ao seu reino, no dia 13.12.1976, após cumprir, com dignidade, a missão que lhe confiou, para semear a paz, compreensão, solidariedade e o amor na sua peregrinação pela terra.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita, indique aos amigos.