terça-feira, 22 de abril de 2014

Rua Amadeu Ferreira de Sousa - História


RUA AMADEU FERREIRA – Situada no bairro Baviera, com início na rua Professor Júlio Holanda, seguindo em direção leste-oeste até a rua Carlos José Bezerra. Não encontrei na Prefeitura nem na Câmara Municipal, registros da lei que denominou esta rua.
AMADEU FERREIRA DE SOUSA – Nasceu em Baturité -Ceará, no dia 11 de abril de 1918, filho de José Ferreira de Sousa e Maria Albânia de Sousa.
Muito jovem veio morar em Quixadá, onde começou a trabalhar como empregado em estabelecimentos comerciais. Ativo e acreditando na sua capacidade de trabalho, estabeleceu-se com  um pequeno comércio. Dedicado, com facilidade de comunicação e alimentando o desejo de progredir, conseguiu sucesso na sua atividade profissional. Estabeleceu-se no mercado público, na época, a área onde o movimento comercial de Quixadá era mais intenso.
Casou-se com Itamar Ferreira de Sousa, com  que teve três filhos: Francisco Amadeu, Maria do Socorro e Maria da Conceição, gêmeas, cuja beleza as fazia ser lembradas para representar nossa cidade no concurso de beleza, que escolhia a mais bela jovem cearense para ser coroada como Rainha do Algodão do Ceará.
Quixadá, por quatro vezes, conquistou a coroa da beleza feminina cearense. Se não conquistou mais vezes foi porque a família não concordou que as irmãs gêmeas, filha de Amadeu Ferreira, desfilassem para julgamento.
Quanto ao filho, Francisco Amadeu, conhecido no mundo artístico por Amadeu Filho, dedicou-se ao rádio, cujos méritos o levaram à galeria de honra dos grandes radialistas do Ceará.
Amadeu Ferreira de Sousa foi uma das figuras mais conhecidas em Quixadá, pois o seu bom humor conquistou a amizade de integrantes de todas as classes sociais da cidade. Ninguém entrava no Mercado Público de Quixadá, sem passar no comércio do Amadeu, que sempre tinha uma história para contar, com o objetivo de alegrar os amigos que o visitavam.
Faleceu em Quixadá no dias 9 de fevereiro de 1988, deixando, entre seus familiares e amigos, a imagem de uma pessoa que não amealhou tesouros, mas conquistou amizades. Através de seu espírito alegre e brincalhão, semeou alegria, pois sempre considerou que era a única semente capaz de fazer brotar a luz, geradora de esperança e entusiasmo de viver, no raiar de cada dia.



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