"Quando, pelo peso dos
anos, não conseguir correr em busca do amor, diminua a velocidade mas prossiga"
é com essa frase do escritor João Eudes Costa, que me pego pensando sobre as
travessias do tempo e a nossa capacidade de amar, expressar sentimento, ser
gente linda, cantar e sonhar.
É claro que quando ficamos
mais velhos, aquela euforia dos sentimentos e das paixões diminuem, e se a
desilusão não nós ganhar por inteiro, o nosso espírito fica mais sereno, leve, e
a gente descobre o momento certo de colher os frutos do
amor.
Creio mesmo que
devagarzinho a gente aprende a amar, devagarzinho é fácil demonstrar sem traumas
o sentimento, essa recíproca é absolutamente verdadeira, pois devagarzinho
também é que a gente se deixa ser amado em plenitude.
Enfim, o amor de verdade é
mansidão de rio que corre parado, movimento e inquietação permanentes, e
correndo macio, o rio não deixa de ser grandioso, fica apenas mais navegável,
inclusive por barquinhos de papel.
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