Com uma quadra chuvosa abaixo da média
histórica, conforme a Fundação Cearense de Meteorologia (FUNCEME) e a
possibilidade de se repetir ainda em 2015, o Ceará poderá enfrentar quatro anos
seguidos de seca. Documentos da Assembleia Legislativa e Câmara de Deputados
mostram que as obras hídricas oferecidas, e que garantem o abastecimento para as
cidades e o campo, ainda são desperdiçadas ou subutilizadas.
Ao mesmo tempo que se comemora a retomada das
obras de transposição do Rio São Francisco, as ações de convivência com a seca
pouco têm ido além de manter a sobrevivência do sertanejo. A crítica é comum a
parlamentares cearenses federais, como Ariosto Holanda, e estaduais, como
Wellington Landim, ao cobrar políticas públicas que contemplem o desenvolvimento
regional.
Com a confirmação da seca neste ano e a
possibilidade mais um ano com poucas precipitações, influenciadas pelo fenômeno
El Niño, estima-se que o abastecimento de água continuará a ser um problema
grave para as comunidades rurais. Pior, no entanto, é a falta de conhecimentos
para a gestão das águas disponíveis e oportunidade de crescimento
econômico.
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