Para o diretor de segurança da Fifa e chefe da
entidade para o combate à manipulação de resultados, o jogo da próxima
segunda-feira entre Brasil e Camarões, em Brasília, tem mais riscos do que os de
abertura, contra a Croácia, e da final da Copa do Mundo. Ralf Mutschke disse, na
manhã desta sexta-feira, no Maracanã, que todos os jogos do Mundial são
acompanhados pela equipe do Sistema de Detecção Prévia (EWS, da sigla em inglês)
e explicou as razões do cuidado.
- Olhamos todos os critérios para apontar um
nível de risco maior do que o jogo de abertura e o da final. É um jogo mais
vulnerável porque implica em classificação, diferença de gols, envolvendo uma
seleção já eliminada - explicou.
Mutschke disse que a equipe do EWS discutiu
sobre os resultados de Camarões e o comportamento dos jogadores, inclusive com o
Grupo de Estudos Técnicos da Fifa (TSG, da sigla em inglês), que faz os
relatórios técnicos e táticos da Copa do Mundo. Ele admitiu que a seleção
africana teve conflitos por premiação, brigas durante o jogo com o México, mas
negou a existência de uma investigação em curso.
- Temos uma hotline para denúncias de árbitros
e jogadores. Nenhum registro foi feito durante a Copa do Mundo, até o momento -
acrescentou.
Mutschke disse ainda que o futebol é um esporte
ameaçado pelos fraudadores.
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