sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Adolescente sem uma perna pede para ter a outra amputada para conseguir competir em atletismo

Uma estudante que teve uma perna amputada por razões médicas está implorando aos cirurgiões para cortar a outra perna, para que ela possa correr mais rápido e competir nos Jogos Paraolímpicos.

Danielle Bradshaw, de 15 anos, decidiu ter sua perna direita removida em 2010, depois que uma doença congênita a deixou com sequelas no membro.
A adolescente foi então equipada com uma prótese, fazendo com que ela abandonasse sua cadeira de rodas e começasse a desfrutar de esportes pela primeira vez em sua vida.
Adolescente sem uma perna pede para ter a outra amputada para conseguir competir
Danielle Bradshaw está sonhando em ter segunda perna amputada para poder competir no atletismo nos Jogos Paraolímpicos de 2016.
Danielle começou a correr em uma quadra de Pistorius, no estilo running, mas diz que a pressão sobre a sua perna boa está causando dor constante.
Ela agora quer que sua perna esquerda, que está com dedos deformados e danos nos tendões, seja removida para que possa utilizar mais uma prótese e realizar seu sonho de competir em eventos paraolímpicos de nível superior.
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Seu padrasto, Darren Quigley, de 53 anos, disse: “Nós sempre pensamos que ter uma perna saudável seria bom, mas nos últimos dois anos ela tem tido muitas dores e lesões. Ela está tomando medicação diária, utilizando tornozeleira, e ainda tem uma placa sob o joelho para apoiá-la. Mas seu rendimento está piorando.”
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Danielle, de Tameside, Greater Manchester, nasceu com displasia de desenvolvimento de ambos os quadris e joelho direito. A condição significava que seus quadris se deslocariam com frequência e sua perna direita seria instável.
Aos dois meses de idade, os médicos cortaram os tendões de sua perna e a operaram mais de 12 vezes em uma tentativa de melhorar a sua qualidade de vida.
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Mas, apesar de seus melhores esforços, ela foi forçada a ficar em uma cadeira de rodas e só conseguiu sair com a ajuda de muletas.
Com apenas 11 anos de idade, Danielle chocou amigos e familiares, ao pedir os médicos para remover a perna aleijada, para que ela pudesse realizar seu sonho de praticar o atletismo.
Logo após a operação no hospital de Sheffield, em setembro de 2010, Danielle foi equipada com uma prótese na perna.
Ela então começou a correr 100 metros rasos, e em pouco tempo já estava competindo como uma atleta deficiente.
Danielle ganhou várias medalhas, incluindo o ouro e a prata no Campeonato Athletic da Inglaterra, e agora voltou sua atenção para os Jogos Paraolímpicos do Rio, em 2016.
A família está à espera de uma decisão do hospital sobre a amputação do outro membro.
Fonte: Daily Mail

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