Desabafo... Crônica de Francisco Eugênio Costa Oliveira para seu irmão

Os fatos do nosso cotidiano são páginas da nossa história, o que nos faz acreditar que somos eternos aprendizes.
Nos últimos dias a nossa família está fragilizada diante do sentimento de perda que compromete a nossa busca de ser gente.
É muito difícil entender e expressar a nossa incompetência diante da fragilidade de um irmão, que teima em desistir da vida, onde a doença física contagiou a espiritual, o que nos deixa preocupados e entristecidos diante do carinho e amor que temos por esse irmão tão querido.
Por mais que nos entregamos em orações para que Deus o ilumine, mais ele teima em nos dizer que a vida não tem mais sentido pra ele, mal sabe que ele é uma pessoa importante para todos nós.
Célio, há 10 meses deixei de fumar em sua homenagem e ao mesmo tempo pela minha saúde, já que fiquei com medo, mas esse medo se transformou em uma fortaleza diante do vício do fumo.
Hoje, nós seus irmãos e irmãs, principalmente a mamãe, estamos fragilizados e com medo de lhe perder. Como é que  vamos nos encontrar sem ter você com sua irreverência e brincadeiras que transforma o nosso ambiente familiar em um verdadeiro circo, cujo ator principal é você?
Eu tenho certeza que todos nós entregamos as nossas orações em intensão a sua saúde, pois queremos que você entenda que nosso amor por você incondicional e nós precisamos que você entenda que a vida de cada um de nós, pertence a cada um de nós e é por isso que nos preocupamos.
Sinta-se amado por sua Mãe, pelo seus irmãos e irmãs, sua esposa, filhos, netos, tios, primos, enfim por todos aqueles que você ensinou a amar.
Não posso esquecer que Papai e Delne estão intercedendo junto ao Pai para que você se restabeleça dessa doença física e espiritual.
Espero que Deus ilumine seu espírito, na certeza que você estará por muito tempo no nosso lado.
Deus te abençoe.
Francisco Eugênio Costa Oliveira.