sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Suicídio - Cartilha informa para prevenir

suicidio
Nunca subestime a intenção de alguém tirar a própria vida. Assim, entidades médicas se unem para esclarecer e informar sobre tema/tabu
FOTO: AGÊNCIA DN
A cada 40 segundos, em todo o mundo, uma pessoa comete suicídio, segundo a Organização Mundial de Saúde. Com o objetivo de orientar os profissionais da área de saúde, além de ajudar a sociedade a desmistificar a cultura e o tabu sobre o tema, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) lançaram a cartilha "Suicídio: informando para prevenir".
Comportamento que resulta de uma complexa interação de fatores psicológicos e biológicos, inclusive genéticos, culturais e socioambientais, o suicídio pode ser definido como um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional. Além disso, também fazem parte do comportamento suicida os pensamentos, planos e a tentativa de suicídio.
De acordo com pesquisa divulgada na cartilha, 17% da população brasileira já pensou, em algum momento, em tirar a própria vida.
Mitos sobre o comportamento suicida, como abordar um paciente e a relação entre doenças mentais e o suicídio são alguns dos temas da cartilha. "É uma epidemia silenciosa que pode e deve ser evitada. É extremamente importante que um assunto de saúde pública como este seja debatido, principalmente pela mídia, para que a população tenha acesso às informações corretas e possa buscar ajuda", afirma o presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva.
A subnotificação dos casos é preocupante, já que não existe uma notificação compulsória; grande parte das tentativas de suicídio não chega aos registros oficiais. "Faltam políticas públicas e ambulatórios especializados e um serviço telefônico gratuito e nacional que funcione 24 horas", critica.
A avaliação do risco de suicídio na prática da clínica de qualquer médico é um dos objetivos da cartilha. "Na maioria das vezes, o primeiro contato não será com um psiquiatra, mas um profissional de pronto-atendimento. Abordar adequadamente esse paciente pode garantir que sua vida esteja salva no futuro", conclui o psiquiatra
Fonte: DN

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita, indique aos amigos.