História da Cultura Quixadaense



Chalé da Pedra

CHALÉ  DA PEDRA - construído em 1919/1920 pelo empresário Fausto Cândido de Alencar. A planta foi copiada do chalé, edificado entre a parede do Açude do Cedro e seu sangradouro. Dr. Revy foi o engenheiro responsável pelo projeto.

Hoje, no Chalé da Pedra, funciona o Memorial Rachel de Queiroz, em homenagem à grande escritora,  quixadaense de coração, que divulgou nossa cidade e suas belezas naturais. No memorial estão guardados seus pertences, doados por sua irmã Maria Luiza. No dia 17 de novembro de 2012, na comemoração da semana Rachel de Queiroz será inaugurada uma estátua sua, no tamanho natural. A estátua é de bronze e contou com o apoio da Associação de Cinema e Vídeo e a Rede de Atenção Cego Aderaldo, em parceria com a Secretaria de Cultura do  Estado.



Monumento ao Trabalhador

Construído pelo artista quixadaense Jacinto de Sousa, com o patrocínio da Aliança Artísica e Proletária de Quixadá. Foi inaugurado no dia 07 de setembro de 1922, na semana comemorativa do centenário da independência. No centro da base há uma urna de metal em que foram colocados jornais e moedas que circulavam na época, ata da solenidade de lançamento da pedra fundamental e ata da fundação da Aliança Artística. Lamentável o seu atual estado de conservação.

 O Cedro sangrou pela primeira vez na madrugada de 24 de abril de 1924. No ano seguinte, no dia 22 de junho de 1925, a ocorrência repetiu-se.

Somente 50 anos depois, no dia 08 de maio de 1974, às 5:15 horas, Quixadá voltou a assistir as águas lavarem a poeira que se acumulava há meio século.Em  1975, sangrou pela quarta vez e em 1986 e 1989 sangrou, respectivamente pela quinta e sexta vez.

 O coroamento de varandas que contornam a barragem do Açude do Cedro é todo de ferro e os pilares são em cantaria. O mosaico utilizado veio importado da França.A parte da montante é protegida por corrente de ferro, fixada em pilastras de pedras, artisticamente trabalhadas.

 

             

Esse Galpão de pedra data de 1884, ano do inicio da

construção do Açude do Cedro. Nesse prédio funcionou o almoxarifado e as oficinas, contradizendo o

que foi dito por muitas gerações, que lá teria sido uma senzala.Hoje esse patrimonio histórico está

completamente destruído, o telhado já caiu, e em breve, se não forem tomadas as devidas

providências por quem de direito, será apenas mais uma lembrança de um patrimônio que o homem não teve a competência de preservar.

A IMORTAL RACHEL DE QUEIROZ

07/11/2012 18:47

A CASA É SUA

Raquel de Queiroz

VISITANTE BEM QUERIDO
PODE ENTRAR, A CASA É SUA
AH! É TÃO BOM NESTA VIDA
ABRIR-SE À PORTA DA RUA
COMO QUEM ABRE UM ABRAÇO
DIZENDO ASSIM COMO EU FAÇO:
"ENTRE A GOSTO, A CASA É SUA".
CASA POBRE, CASA BRANCA
COPIADA DE BRANCA AREIA
MAS MUITO SINCERA E FRANCA
APESAR DE POBRE E FEIA...
COM O POUCO QUE DEUS NOS DÁ
CASA DE POBRE CONTENTE
UM PRATO DE MUCUNZÁ
UM GOLE DE CAFÉ QUENTE
UMA REDE BRANCA E MACIA
E JUNTO A NÓS, TODO DIA
ALGUÉM QUE GOSTE DA GENTE.
TENDO ISSO O MAIS É NADA
PODE VIR INVERNO RUIM
E A GENTE DIZ CONFORMADA:
"DESGRAÇA POUCA É TIQUIM



Casa de Rachel de Queiroz na Fazenda Não Me Deixes em Quixadá/Ce.



Selo dos Correios no Centenário de Rachel de Queiroz



Rachel de Queiroz jovem



Rachel de Queiroz e Olga Holanda