Quixadá – CE
O Município de Quixadá, mais conhecido como a Terra da Galinha Choca, está localizado no Sertão Central do Ceará. Conta com uma população de 80.605 (IBGE/2010). Sua paisagem sertaneja é diferenciada pela forte presença de monólitos (pedras). Quixadá integra os 120 Municípios do Mapa Territórios da Cidadania, programa de ações do Governo Federal.
Quixadá é a terra dos escritores Jáder de Carvalho e Rachel de Queiroz que, nascida em Fortaleza, tinha forte relação com a cidade. Era na Fazenda Não me Deixes, herdada de seu pai, Daniel de Queiroz, que a escritora costumava ficar hospedada.
Em 2005, conforme dados da SEDUC-Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará, eram 145 escolas de Ensinos Fundametal e Médio; sendo a taxa de escolarização de 100% para o Ensino Fundamental e 42% para o Ensino Médio.
Quixadá conta com instituições de ensino superior públicas e privadas. Possui a Biblioteca Pública Municipal Padre Francisco Clineu Ferreira e os espaços culturais: Museu Histórico Jacinto Jacinto de Sousa e entro Cultural Rachel de Queiroz, Memorial Rachel de Queiroz.
Quixadá é a terra dos escritores Jáder de Carvalho e Rachel de Queiroz que, nascida em Fortaleza, tinha forte relação com a cidade. Era na Fazenda Não me Deixes, herdada de seu pai, Daniel de Queiroz, que a escritora costumava ficar hospedada.
Em 2005, conforme dados da SEDUC-Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará, eram 145 escolas de Ensinos Fundametal e Médio; sendo a taxa de escolarização de 100% para o Ensino Fundamental e 42% para o Ensino Médio.
Quixadá conta com instituições de ensino superior públicas e privadas. Possui a Biblioteca Pública Municipal Padre Francisco Clineu Ferreira e os espaços culturais: Museu Histórico Jacinto Jacinto de Sousa e entro Cultural Rachel de Queiroz, Memorial Rachel de Queiroz.
Memorial Rachel de Queiroz
Neste Município as Feiras Livres têm forte representação no comércio local. Nossa expedição com as Bibliorodas irá ao encontro do movimento das feiras. Movimento que surge da força humana de cada feirante.
ENTENDENDO AS BIBLIORODAS
As Expedições Literárias Bibliorodas é um projeto que pretende realizar experiências simples e acessíveis de sensibilização de leitores a partir da vivência de atividades literárias intensivas em feiras livres.
O princípio norteador das expedições literárias é deslocar-se para ir ao encontro dos leitores nos locais inusitados, onde os livros não estão acessíveis devido a fatores sociais marcados pela precariedade de recursos para o desenvolvimento de ações artísticas.
Contexto
A partir de uma experiência vivenciada no Distrito Federal, as coordenadoras voluntárias do Projeto observaram o grande potencial das feiras livres para o estímulo do ato de ler. Ao longo dos anos de 2010 e 2011, um grupo de voluntários realizou rodas de leituras, oficinas literárias e empréstimos de livros no Shopping Popular de Ceilândia para os próprios feirantes. Em 2012 o Projeto ganhou movimento e passou a circular entre as bancas dos feirantes para fazer empréstimos de livros e interagir com os leitores, foi então que surgiram as Bibliorodas.
O contexto escolhido para a vivência da experiência de sensibilização de leitores são as feiras populares, pois nesses espaços as pessoas se encontram semanalmente para vender e trocar produtos e, em alguns casos, alimentarem-se culturalmente. Há que se considerar, também, o fato de que os feirantes, já instalados em seus boxes ou barracas, estão sempre à espera, seja do freguês, seja dos passantes, o que os torna receptores em potencial. O feirante é aquele que observa e lê o cotidiano a sua volta, daí a predisposição para se sensibilizar o leitor.
“As feiras são fenômenos econômicos sociais muito antigos e já eram conhecidas dos Gregos e dos Romanos. Entre os Romanos, por causa das implicações de ordem pública que as feiras tinham, estabeleceu-se que as regras de sua criação e funcionamento dependiam da intervenção e garantia do Estado. O papel das feiras tornou-se verdadeiramente importante a partir da chamada revolução comercial, ou seja, do século XI. Daí em diante, seu número foi sempre aumentando até o século XIII.” (Enciclopédia Luso-Brasileira – 1995, Vol. 8 pg. 502)
As feiras livres e populares são espaços nos quais as pessoas vivem sob um contexto de distanciamento da cultura letrada, onde a sobrevivência é difícil e as pessoas são vítimas de algum tipo de exclusão. Ainda assim, é fato que todos são leitores que estão distanciados do exercício da palavra escrita, tão relevante para o pleno exercício da cidadania.
Eixos de Articulação do Projeto
ENTENDENDO AS BIBLIORODAS
As Expedições Literárias Bibliorodas é um projeto que pretende realizar experiências simples e acessíveis de sensibilização de leitores a partir da vivência de atividades literárias intensivas em feiras livres.
O princípio norteador das expedições literárias é deslocar-se para ir ao encontro dos leitores nos locais inusitados, onde os livros não estão acessíveis devido a fatores sociais marcados pela precariedade de recursos para o desenvolvimento de ações artísticas.
Bibliorodas na Ceilândia – 2012
A partir de uma experiência vivenciada no Distrito Federal, as coordenadoras voluntárias do Projeto observaram o grande potencial das feiras livres para o estímulo do ato de ler. Ao longo dos anos de 2010 e 2011, um grupo de voluntários realizou rodas de leituras, oficinas literárias e empréstimos de livros no Shopping Popular de Ceilândia para os próprios feirantes. Em 2012 o Projeto ganhou movimento e passou a circular entre as bancas dos feirantes para fazer empréstimos de livros e interagir com os leitores, foi então que surgiram as Bibliorodas.
O contexto escolhido para a vivência da experiência de sensibilização de leitores são as feiras populares, pois nesses espaços as pessoas se encontram semanalmente para vender e trocar produtos e, em alguns casos, alimentarem-se culturalmente. Há que se considerar, também, o fato de que os feirantes, já instalados em seus boxes ou barracas, estão sempre à espera, seja do freguês, seja dos passantes, o que os torna receptores em potencial. O feirante é aquele que observa e lê o cotidiano a sua volta, daí a predisposição para se sensibilizar o leitor.
“As feiras são fenômenos econômicos sociais muito antigos e já eram conhecidas dos Gregos e dos Romanos. Entre os Romanos, por causa das implicações de ordem pública que as feiras tinham, estabeleceu-se que as regras de sua criação e funcionamento dependiam da intervenção e garantia do Estado. O papel das feiras tornou-se verdadeiramente importante a partir da chamada revolução comercial, ou seja, do século XI. Daí em diante, seu número foi sempre aumentando até o século XIII.” (Enciclopédia Luso-Brasileira – 1995, Vol. 8 pg. 502)
As feiras livres e populares são espaços nos quais as pessoas vivem sob um contexto de distanciamento da cultura letrada, onde a sobrevivência é difícil e as pessoas são vítimas de algum tipo de exclusão. Ainda assim, é fato que todos são leitores que estão distanciados do exercício da palavra escrita, tão relevante para o pleno exercício da cidadania.
Eixos de Articulação do Projeto
- Formação de Sensibilizadores de Leitores;
- Instalação e Circulação das Bibliorodas;
- Promoção de Evento Literário;
- Disseminação da Experiência na internet.
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