domingo, 19 de janeiro de 2014

Avenida José Caetano de Almeida - História








AVENIDA JOSÉ CAETANO DE ALMEIDA – Centro. Tem início na  avenida Plácido Aderaldo Castelo, próxima a Rodoviária, seguindo em direção leste-oeste até a avenida Francisco Almeida Pinheiro. Denominada através da lei número 1.119, de 30 de novembro de l.983, registrada no livro número 9 da Câmara Municipal, proposição da vereadora, Maria Anunciação Moreira de Menezes, sancionada pelo prefeito Aziz Okka Baquit.
JOSÉ CAETANO DE ALMEIDA – Nasceu em Riacho do Sangue, depois denominado Frade e atual Jaguaretama, no dia 18 de julho de 1882. Filho de João Caetano de Almeida e Ana Maria da Conceição. Casou-se em Quixadá no dia 29 de janeiro de 1906 com Carmina Pessoa de Almeida. O juiz do casamento foi o Dr. Luiz Paulino Figueiredo Sá, na presença do tabelião Sr. José Enéas Monteiro Lessa. Do casamento nasceram 12 filhos: José, Maria de Lourdes, Francisco, Paulo, Carminda, Pedro, Cecy, Elza, Eliete, Geraldo, João e Neli.
Em 1904, empregou-se como contínuo na casa comercial do Coronel José de Queiroz Pessoa, abastado comerciante da época. O devotamento de José Caetano ao trabalho, sua responsabilidade e honestidade garantiram-lhe o cargo de contador da firma. Não houve objeção, quando decidiu casar-se com  a irmã do Coronel Queiroz, seu patrão e amigo.
Em 1914, com a prematura morte do Coronel José de Queiroz Pessoa, a viúva, possuidora de muitos bens, vendeu o estabelecimento comercial a José Caetano, que o manteve em atividade até 1929, quando resolveu viver, exclusivamente, de rendas das fazendas. O jornal “Correio do Ceará”, de 31 de dezembro de 1923, noticiou a descoberta de minérios nas fazendas: Extrema e Monte Alegre. Essa divulgação, possivelmente, foi baseada em estudo feito pelo geólogo americano, Jonh Casper Branner, que visitou Quixadá em 1911. Em 4 de março de 1914, Branner escreveu ao Barão de Studart comunicando ter verificado, em terreno de nosso município, a existência de minérios.
Uma companhia industrial americana interessou-se pelo assunto e convidou o cientista a retornar para dar continuidade às pesquisas. Infelizmente, ele não retornou, falecendo em 1922, sem dar prosseguimento ao estudo sobre o potencial de minério existente em nosso solo.
José Caetano, homem empreendedor, logo que tomou conhecimento da existência de minério em suas terras, convidou um especialista no assunto, Sr. Praxedes Marinho Jucá, para juntos explorarem a mina. Houve a solenidade de abertura dos trabalhos, sendo o médico e ex-Prefeito de Quixadá, Dr. Batista de Queiroz, o primeiro a assinar a ata de constituição da firma. Por falta de assistência técnica, a jazida de minério jamais foi explorada.
José Caetano foi quem arrematou a “Marchambomba”,  denominação dada a uma carreta, com rodas de ferro, movida a vapor, que transportou quase todo o material para a construção do Cedro, numa distância de 97 quilômetros. A caldeira foi utilizada no engenho de produção de rapadura e cachaça, na fazenda Extrema
  Como diretor da Associação Comercial de Quixadá, vários projetos, daquela entidade, que visavam o bem-estar da comunidade, foram de sua autoria, inclusive o pedido feito ao Ministro Juarez Távora, para que fosse executado o projeto de Dr. Piquet Carneiro (1905/1906), referente à transposição das águas do Pirabibu para o Cedro.
José Caetano de Almeida faleceu em Quixadá no dia 5 de fevereiro de 1956, com 73 anos de idade.




 Foto da Avenida José Caetano de Almeida no período invernoso. Os moradores da rua já enfrentam esse problema há bastante tempo, e agora com mais um agravante: Há mais de um ano iniciaram a drenagem da avenida e até o momento sem conclusão. Um enorme buraco ainda está aberto, colocando em risco a vida de pessoas que não conhecem o local, tendo em vista que, qualquer que seja a intensidade da chuva, a rua fica assim, toda coberta de água e os buracos também.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita, indique aos amigos.