No mistério do
sem-fim
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e,
no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e,
sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o
sem-fim,
a asa de uma borboleta.
(Cecília Meireles-1942)

Cecília-SP/01/2013*
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