sábado, 8 de junho de 2013

INVENÇÕES BRASIEIRAS

 BINA- IDENTIFICADOR DE CHAMADAS
O inventor do sistema de identificação de chamada, conhecido como BINA, foi Nélio Nicolai, um brasileiro de Belo Horizonte (foto), em 1982. No entanto, Nélio foi desacreditado pelo governo na época. Mesmo tendo a patente do produto, ele atualmente trava uma árdua batalha contra as operadoras de telefonia ao redor do mundo e, até agora, nada ganhou com a sua invenção. O inventor calcula que o valor mensal dos royalties que deveria receber gira em torno de 4 bilhões de dólares.

TRANSMISSÃO RADIOFÔNICA
O padre gaúcho ROBERTO LANDELL DE MOURAo l  a conseguiu certo reconhecimento como pai da tecnologia que revolucionou a comunicação ao redor do mundo. Landell patenteou, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, dois equipamentos, antes do ano de 1900, devidamente testados e capazes de transmitir sons a distâncias impensáveis à época. Os outros inventos do segmento, desenvolvidos por cientistas fora do Brasil, conseguiam apenas enviar sinais telegráficos a uma distância curta. Mas as invenções de Landell não obtiveram apoio do governo brasileiro nem da iniciativa privada, fazendo com que o padre abandonasse os experimentos algum tempo depois.

WALKMAN
aANDREAS PAVEL lnasceu na Alemanha, em 1945, mas mudou-se para o Brasil aos seis anos. Em 1972, teve uma ideia: criar um aparelho com o qual ele pudesse ouvir músicas em qualquer lugar. Ele pesquisou, montou o equipamento e patenteou-o. Tentou vender a ideia para algumas das grandes fabricantes de produtos sonoros, mas, por incrível que pareça, não houve interesse. Até que, em 1979, a Sony colocou no mercado o Walkman, um produto que bateu recordes de vendas ao redor do mundo. Pavel negociou os direitos sobre a invenção até 2004, quando assinou um acordo com a empresa japonesa – cujos números permanecem em sigilo.

MÁQUINA DE ESCREVER
Quase ninguém sabe, mas essa invenção também nasceu no Brasil, no século XIX. O padre João Francisco de Azevedo teve a ideia de adaptar um piano de 24 teclas para que ele pudesse imprimir letras em um papel. Velho e doente, Azevedo entregou, ingenuamente, a sua invenção ao negociante George Napoleón, que garantia ter interessados em fabricá-la nos Estados Unidos. O padre nunca mais teve notícias do vendedor, mas alguns anos depois, um modelo quase igual foi apresentado nos EUA, por Christofer Sholes. Em seguida, a empresa Remington comprou a ideia e passou a o invento em escala comercial.

FOTOGRAFIA
O primeiro homem a descobrir uma forma de gravar imagens com o uso da luz não era brasileiro, mas vivia em nosso território. Morador da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, o francês Hercule Florenceldescobriu um método para imprimir fotos usando papel sensibilizado com nitrato de prata. Enquanto ele desenvolvia seu trabalho em silêncio, por aqui, uma pesquisa parecida estava em andamento na França. As pesquisas de Louis Daguerre e Joseph Niépce são consideradas o ponto inicial da fotografia e ambos herdaram a paternidade da invenção. Ao saber das conquistas da dupla francesa, Florence abandonou suas pesquisas.

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